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Capital

Com folha de R$ 5 mi, Santa Casa faz plano para conter gasto com pessoal

Aline dos Santos | 05/04/2011 12:20
Santa Casa vai implementar um plano de gestão de pessoal para conter gastos. (Foto: Simão Nogueira)
Santa Casa vai implementar um plano de gestão de pessoal para conter gastos. (Foto: Simão Nogueira)

Com folha de pagamento no valor de R$ 5 milhões, a Santa Casa de Campo Grande, que vive crise financeira, vai implementar um plano de gestão de pessoal para conter gastos, preservar a capacidade financeira e definir política de carreira e salarial para os empregados.

Por meio de resolução, a junta administrativa, presidida por Jorge Martins, determinou a criação do Comitê de Políticas de Recursos Humanos e suspendeu novas contratações.

De acordo com o diretor financeiro Edson da Mata Torres Filho, a folha de pagamento é dividida em 2.400 funcionários, no valor de R$ 3 milhões, e 450 médicos, com custo mensal de R$ 2 milhões. Conforme o diretor, o objetivo é adotar medidas implantadas em empresas privadas, como controle do número de funcionários e salários pagos para cada setor.

Novas contratações terão que ser justificada, inclusive com impacto financeiro. Segundo ele, atualmente, não é pago hora extra. Mas, a partir de agora o pagamento será feito mediante justificativa. Os plantões também terão que ser justificados ao comitê.

“Enxuga o excedente, arruma o que falta melhorar. É o projeto dele [Jorge Martins] para otimizar o recurso escasso”, salienta.

De acordo com o diretor financeiro, o comitê também vai elaborar o plano de cargos e carreiras para os funcionários do hospital. “É um sonho de não sei quantos anos do quadro de pessoal”, enfatiza Edson da Mata.

Ensino – A Santa Casa também criou 11 comissões para obter a certificação como Hospital de Ensino. Dentre elas, há comissão de revisão de prontuários médicos, comissão hospitalar de prevenção de mortalidade materno e neonatal, controle de infecção hospitalar, comissão de análise de óbitos, comissão de doação de órgãos para transplante.

Maior hospital público do Estado, a Santa Casa também atende planos de saúde e particular. Em meio à crise financeira e sucateamento, o governo do Estado defende a mudança jurídica de hospital privado beneficente para fundação.

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