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Condenado a 21 anos homem que matou ex-namorada no Carnaval

Diego Mendonça recebeu penas por feminicídio, porte ilegal de arma e perseguição

Por Gustavo Bonotto | 30/06/2025 20:15
Condenado a 21 anos homem que matou ex-namorada no Carnaval
Mayara, em foto publicada nas redes sociais. (Foto: Arquivo pessoal)

O estudante de Medicina Diego de Souza Mendonça, 26 de idade, foi condenado a 21 anos e 3 meses de prisão pelo assassinato da ex-namorada Mayara Almodin Aran Florenciano, aos 29 anos. O júri aconteceu nesta segunda-feira (30), no Fórum de Nioaque, a 184 quilômetros de Campo Grande.

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Estudante de medicina é condenado por matar ex-namorada durante Carnaval em Nioaque. Diego de Souza Mendonça, de 26 anos, recebeu pena de 21 anos e 3 meses de prisão em regime fechado pelo assassinato de Mayara Almodin Aran Florenciano, de 29 anos. O crime ocorreu em 11 de fevereiro de 2024, durante o Nioaque Folia.Mendonça foi condenado por feminicídio, porte ilegal de arma de fogo e perseguição. Mayara foi morta com três tiros quando chegava em casa após a festa de Carnaval. Testemunhas e familiares relataram histórico de ameaças, perseguição e violência por parte do réu. A vítima deixou um filho de 14 anos.

Conforme apurado pela reportagem, ele recebeu pena de 18 anos e 6 meses por feminicídio, 2 anos por porte ilegal de arma de fogo e 9 meses por perseguição. A pena será cumprida em regime fechado, sem direito a recurso.

Mayara foi morta com três tiros na madrugada de 11 de fevereiro de 2024, durante o Nioaque Folia. Segundo a Polícia Civil, ela voltava para casa após uma festa de Carnaval, quando o carro onde estava parou em frente à residência no Bairro São Miguel. Outro veículo encostou atrás e ela comentou que era o ex-namorado. Diego desceu, abriu a porta do passageiro e atirou.

Testemunhas contaram que Diego já havia ameaçado Mayara. A mãe dela, Rosimeire Almodin Aran, disse que o suspeito perseguia a filha, jogava pedras na casa quando brigavam e chegou a jogar o carro contra a moto dela.

Segundo a mãe, a família nunca aceitou o relacionamento e que Mayara havia relatado episódios de perseguição e violência. “Ele perseguia ela, já jogou o carro em cima da moto dela. Quando brigavam e ela não queria falar com ele, ele jogava pedra em casa. Esse homem não é certo”, afirmou.

Durante o julgamento, familiares ficaram frente a frente com o réu. Mayara deixou um filho que completou 14 anos três dias após o crime. Segundo a mãe, ele precisou de tratamento psicológico após perder a mãe de forma tão violenta.

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