Criança come salgados com larvas comprados em atacadista e passa mal
Pai registrou boletim de ocorrência; filha teve dores no estômago e precisou de atendimento médico
O taxista José Airton Casemiro do Nascimento, de 56 anos, procurou a Polícia Civil para registrar boletim de ocorrência após a filha de 5 anos ingerir dois salgados que continham larvas. O produto foi comprado na manhã de ontem (dia 23), no Fort Atacadista da Avenida Cônsul Assaf Trad, no Jardim Novos Estados, em Campo Grande.
RESUMO
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José contou que estava no supermercado com a esposa e a filha quando comprou uma bandeja com três enroladinhos de salsicha já embalados. Depois de passar pelo caixa, a criança comeu um dos salgados ainda dentro do mercado, sem que os pais tivessem verificado o alimento.
Ao chegar em casa, a menina foi para o quarto comer o segundo salgado e começou a gritar pela mãe ao notar a presença de várias larvas. Os pais constataram que ela já havia ingerido parte do alimento contaminado. Assustado, José retornou imediatamente ao supermercado para falar com o gerente, mas foi informado de que ele não estava no local.
O consumidor entregou ao atendente o salgado com larvas e parte do outro que havia sobrado. Seus dados foram anotados, e ele foi informado de que o estabelecimento entraria em contato, o que ocorreu nesta segunda-feira. “Ele [gerente] alegou que alguém pode ter violado a embalagem e que uma mosca entrou”, relatou José. O taxista guardou a nota fiscal e fez duas fotos que mostram as larvas no alimento.
Com dores no estômago, a criança foi levada à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino, onde recebeu medicação para auxiliar na eliminação das larvas nas fezes. O pai afirmou ter gasto cerca de R$ 70 com os remédios.
“Comprei medicamento para dor na barriga e para eliminar os vermes”, afirmou. Comer alimentos com larvas pode fazer mal porque elas podem transmitir germes e causar intoxicação, com sintomas como enjoo, vômito e diarreia.
O caso foi registrado às 14h do dia 23 de novembro como crime contra as relações de consumo, que prevê penalidade para quem vende ou expõe à venda produtos impróprios para consumo. A embalagem indicava que o salgado havia sido fabricado em 22/11 e tinha validade até 24/11, esta segunda-feira.
José afirmou que também pretende procurar o Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor). A reportagem entrou em contato com o Fort Atacadista, por meio da assessoria de imprensa, e aguarda retorno.

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