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Capital

Delegado trabalha com hipótese de crime passional em morte de professor

Renan Nucci e Filipe Prado | 16/03/2015 11:51
Vítima foi morta com tiro no tórax nesta manhã. (Foto: Marcos Ermínio)
Vítima foi morta com tiro no tórax nesta manhã. (Foto: Marcos Ermínio)

O delegado titular da 1ª Delegacia de Polícia de Campo Grande, Devair Aparecido Francisco, já deu início às investigações sobre a morte do técnico em informática, também personal trainner, Bruno Soares Santos, de 29 anos, assassinado com um tiro no tórax na manhã desta segunda-feira (16). A principal hipótese é de crime passional, diz ele.

De acordo com ele, existem alguns boletins de ocorrência envolvendo a vítima, de forma "desabonadora".  No entanto, o delegado não divulgou qual seria o teor desses BOs. Contudo, Devair afirma que, com base nestes registros, identificou um suspeito que está sendo procurado. “O caso deve ser solucionado nas próximas horas”, afirma.

A arma usada na ação ainda é um mistério, mas sabe-se que é de cano longo. Testemunhas são ouvidas e os investigadores analisam as imagens das câmeras de segurança. O autor utilizava boné vermelho, camiseta amarela e bermuda, e chegou em um veículo Gol, de cor cinza.

Crime – O assassinato aconteceu às 7h30 da manhã, no local de trabalho onde a vítima atuava como supervisor. É uma escola de tecnologia localizada na Rua Maracaju, entre a 13 de Maio e a 14 de Julho, no Centro.

O criminoso chegou tranquilamente e perguntou por Bruno à recepcionista. Ele esperou por cerca de cinco minutos, saiu e foi até o carro estacionado em frente, com placas de Belo Horizonte (MG), que segundo a Polícia foi alugado, mais um indício de crime encomendado.

Quando voltou, o assassino já encontrou a vítima em uma das salas em frente da recepção. Confirmou o nome do "alvo", tirou a arma, que parece ser uma carabina, escondida em uma manta, e atirou uma vez. Pelo tamanho da perfuração no tórax da vítima, foi utilizado grosso calibre. Conforme a perícia, a bala atingiu a axila esquerda, o que indica que Bruno ainda tentou se defender levantando o braço.

A morte não foi instantânea. O professor ainda chegou a pedir água, já caído no chão, mas morreu em seguida.

A escola foi fechada em sinal de luto. Neste momento, o delegado ouve testemunhas.

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