Dia recorde: a cada minuto, 20 são vacinados
Campo Grande já imunizou 140 mil com a primeira dose e perto 45 mil com a segunda
A cada minuto, vinte pessoas imunizadas contra a covid-19. Foi a cronometragem a favor da vida feita pela prefeitura de Campo Grande nesta sexta-feira (9).
Com isso, no último balaço divulgado, são 10 mil pessoas que receberam as doses do imunizante contra o novo coronavírus só hoje. É o maior número alcançado desde que o processo começou, em 19 de janeiro.
Somando as doses aplicadas em quase três meses, são quase 140 mil vacinados com a primeira dose e outros 45 mil que já completaram o esquema, recebendo a segunda etapa.
Para essas pessoas, são mais 15 dias e pronto, o risco de precisar de uma internação, ou da temida intubação, cai drasticamente.
Para chegar a esse resultado, que coloca Campo Grande entre as cidades com maior cobertura vacinal, foram 12 remessas de medicamento até hoje, mas o que é considerado primordial na estratégia é a descentralização. Por o esquema em prática, decidindo todo dia como vai ser o próximo, reune todo o pessoal da saúde e também da segurança para fazer o antígeno chegar até os postos de aplicação.
São mais de 50 postos, entre eles três drive thrus, no Parque Ayrton Senna, no Ginásio Guanandizão e no Centro de Convenções Albano Franco. Em todos esses lugares, a sexta-feira foi de intensa procura e filas para garantir a dose.
Campo Grande está imunizando idosos na casa dos 60 anos, profissionais de saúde, da segurança e pessoas com doenças crônicas.
Para o prefeito Marquinhos Trad, o dia foi de comemorar.
“Estamos fazendo a nossa parte para salvar a sua vida”, afirmou ao Campo Grande News o prefeito nesta tarde, diante do resultado.
A corrida é por mais gente protegida, de forma a frear o contágio pela doença, fatal para mais de 2 mil moradores campo-grandenses desde o início da pandemia. Mais de 80 mil ficaram doentes.
Com as vacinas, CoronaVac e Astrazeneca, a orientação é ainda continuar os cuidados para não transmitir o vírus, pois a ciência explica que a pessoa não fica imune ao contágio, mas sim deixa de desenvolver as formas graves da covid-19.
(Matéria atualizada às 18h42 para acréscimo dos novos dados)