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Capital

Dono de oficina é preso por fazer gato de energia, acionado por controle remoto

Fraude de energia também acontecia em duas casas do empresário, que foi preso

Ana Paula Chuva | 19/08/2021 10:34
Equipe realizando perícia no medidor de energia da oficina. (Foto: Direto das Ruas)
Equipe realizando perícia no medidor de energia da oficina. (Foto: Direto das Ruas)

O dono de empresa de adesivagem, localizada no Bairro Itanhangá Park, foi preso nesta quarta-feira (19), após equipes da Energisa e Polícia Civil flagrarem fraude na rede de energia elétrica. O furto também acontecia em duas casas do homem, que controlava tudo por controle remoto.

Conforme o boletim de ocorrências, técnico da concessionária foi até o local para inspeção de rotina no medidor de energia e percebeu a irregularidade. Enquanto isso, outra equipe fiscalizava outro local, no Bairro Vilas Boas, onde também foi encontrada irregularidade.

Equipamento utilizado para desligar e ligar medidor de energia. (Foto: Direto das Ruas)
Equipamento utilizado para desligar e ligar medidor de energia. (Foto: Direto das Ruas)

Os técnicos então acionaram a Polícia Civil e a Perícia Criminal, que foram até o local e constaram que a fraude acontecia por meio de controle remoto que ligava e desligava o registro do relógio de energia.

Ainda conforme o registro policial, também foi constatada a fraude de energia em outra casa do homem no Bairro Moreninhas. No local, o controle do funcionamento da marcação de energia era feito de forma manual para ligar e desligar o medidor.

Foi dada voz de prisão ao empresário, que foi levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento) Centro onde o caso foi registrado como furto, mas foi liberado ontem mesmo.

Em nota, a Energisa explicou que chegou até a oficina por meio denúncia no medidor de energia. Com isso, fizeram a fiscalização que constatou a carcaça adulterada. Quando a fraude foi identificada, equipe da Polícia Civil foi acionada para a constatação dos fatos.

"Todo medidor de energia deve ter livre acesso a medição, no qual é lacrado com um lacre de segurança, nesses casos o medidor é retirado e enviado ao Inmetro, após laudo a empresa realiza o cálculo de prejuízo e encaminha para o responsável pela unidade consumidora", explicou em nota.

Ao Campo Grande News, o dono da empresa disse que alugou o espaço recentemente e que ainda vão averiguar o que aconteceu. Ele também afirmou que na casa do Vilas Boas, não foi encontrada nenhuma fraude e não sabe de quem é a casa das Moreninhas.

 *Matéria editada para acréscimo de resposta da Energisa.

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