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Capital

Exército diz que numeração pode ajudar a encontrar explosivo roubado

CMO, responsável por fiscalizar produtos controlados, informou que está colaborando com investigação da Polícia Civil

Luana Rodrigues | 27/12/2016 13:53
Perícia esteve na pedreira para apurar circunstâncias de roubo à pedreira. (Foto: Fernando Antunes)
Perícia esteve na pedreira para apurar circunstâncias de roubo à pedreira. (Foto: Fernando Antunes)

O CMO (Comando Militar do Oeste) informou, na tarde desta terça-feira (27), que está colaborando com a investigação da Polícia Civil, que busca por mais de 275 quilos de explosivos, roubados na noite desta segunda-feira (26), da Pedreira São Luiz - localizada no quilômetro sete da BR-262, em Campo Grande.

Conforme o comando, as bombas são numeradas, o que facilita o rastreamento deste tipo de material. A pedreira foi invadida por criminosos na noite de segunda-feira (26), quando um vigia foi feito refém por criminosos, que fugiram levando as bombas.

O Exército Brasileiro é responsável por fiscalizar produtos controlados como explosivos e informa que colabora com as investigações.

De acordo com o CMO, a pedreira está cadastrada na SFPC (Seção de Fiscalização de Produtos Controlados) e encontra-se com documentação regular, inclusive passou por inspeção em 2016.

O Exército não soube informar qual a capacidade potencial de destruição dos explosivos roubados. Disse apenas que isto varia de acordo com tipo, marca, condições de armazenagem e uma série de variáveis, envolvendo os dispositivos.

Roubo - Bandidos invadiram a pedreira São Luiz no começo da noite de ontem (26) e renderam o segurança Carlos Alberto dos Santos, 42 anos. Depois de amarrá-lo, eles fugiram levando 275 quilos de explosivo, de acordo com a Polícia Civil.

O funcionário foi amarrado com retalhos de roupa, espancado e trancado em um paiol vazio. Os bandidos roubaram 11 caixas contento 25 quilos de dinamite cada, 836 metros de cordel, material de oficina, óleo lubrificante, ferramentas e computadores com as imagens das câmeras de segurança.

A vítima relatou ainda que durante a ação ouviu barulho de carros, provavelmente de caminhão. Portanto, não se sabe ainda quantas pessoas participaram efetivamente do assalto.

Segundo o vigia, na semana passada, um homem entrou na pedreira, mas ao perceber que havia segurança entrou em uma caminhonete, de cor preta, e foi embora.

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