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Capital

Família de mulher morta a tiros sabia de relacionamento conturbado, diz prima

Bruno Chaves e Graziela Rezende | 05/01/2014 13:53
Jovem deixa um filho de um ano e dois meses (Foto: Reprodução/Facebook)
Jovem deixa um filho de um ano e dois meses (Foto: Reprodução/Facebook)

A família de Dayane Silvestre Uliana, 26 anos, sabia que ela tinha um relacionamento conturbado com Júlio César Martins Ferreira, 38. Dayane foi morta a tiros pelo companheiro quando voltada para casa, por volta das 18h30 de ontem (4).

“Toda a família sabia que ele fazia muitas ameaças”, revelou uma prima que pediu para não ter a identidade revelada. “Mas Dayane pedia para ninguém denunciar”, completou.

A jovem foi atingida na cabeça por três tiros, no cruzamento das avenidas Manoel da Costa Lima e Bandeiras, em Campo Grande.

Ela trabalhava em uma lotérica e no momento do crime estava saindo do serviço em direção à casa onde morava a mãe. A avó cuidava do bebê dela.

Os familiares de Dayane contaram à polícia que Júlio César tem um histórico de ameaças e violência doméstica contra a mulher. Entretanto, ela nunca procurou a Polícia Civil para registrar uma ocorrência.

O único boletim de ocorrências registrado contra Júlio César foi feito pelo pai de Dayane em novembro de 2012.

Na época, o autor da execução foi ao hospital em que a vítima tinha dado a luz ao filho do casal para forçá-la a reatar o relacionamento.

O caso é investigado pela Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do bairro Piratininga. Júlio César está foragido.

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