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Capital

Filha reconhece corpo de ladrão morto em confronto com o Garras

A filha de 29 anos compareceu ao Imol para liberar o corpo do pai, que será levado para São Paulo

Viviane Oliveira | 24/12/2019 14:34
Restante da quadrilha que foi presa durante ação da Guarras no domingo (Foto: Henrique Kawaminami)
Restante da quadrilha que foi presa durante ação da Guarras no domingo (Foto: Henrique Kawaminami)

O corpo de José William Nunes Pereira da Silva, 48 anos, um dos ladrões de banco que morreu em confronto com a Garras (Delegacia de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestros), na madrugada de domingo (22), foi reconhecido pela filha no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal). O homem natural de Caxias, Maranhão, será levado para São Paulo.

O outro que também morreu durante o confronto portava documentação falsa de Renato Nascimento de Santana, 42 anos, e ainda não foi liberado. A Polícia Civil constatou que o nome dele era Antônio de Melo Leal, foragido de São Paulo. Os dois faziam parte de uma quadrilha que foi presa no domingo. Um túnel de cerca de 63 metros já tinha sido escavado, próximo do subsolo do cofre da central do Banco do Brasil, no Bairro Coronel Antonino.

De acordo com o delegado João Paulo Sartori, Antônio tinha passagem por homicídio, roubo, porte de arma, receptação e uso de documento falso. Ele, segundo a polícia, foi um dos líderes do grupo. Já José Willians foi preso em novembro de 1998, acusado de participar de roubo a uma agência da Caixa na Rua Augusta, em São Paulo, no dia 17 de outubro daquele ano. Foram roubados R$ 6 milhões em joias de 5 mil clientes. José foi preso na zona norte da capital paulista. Na casa dele, os policiais encontraram três walkies-talkies, revólver calibre 32 e montante de joia.

Na operação, foram presos sete pessoas: os “projetistas” Robson Alves do Nascimento, Lourinaldo Belisário de Santana, 51 anos, a contadora Eliane Goulart, 36 anos, Wellington Luiz dos Santos Junior, 28 anos, natural Iperó (SP), Francisco Marcelo Ribeiro, 41 anos, natural do Estado de Santana do Acaraú, no Ceará, e Gilson Aires da Costa, 43 anos, também cearense, são pedreiros e foram “contratados” para a escavação.

Bruno Oliveira de Souza, 30 anos e também de São Paulo, era outro que trabalhava como “tatu”. Ele foi baleado e está internado na Santa Casa de Campo Grande.

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