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Capital

Greve dos bancários tem protesto com caixão e polícia nesta quinta-feira

Mariana Lopes e Elverson Cardozo | 26/09/2013 15:33
Trabalhadores protestaram em frente à agência do banco do Brasil (Foto: Cleber Gellio)
Trabalhadores protestaram em frente à agência do banco do Brasil (Foto: Cleber Gellio)

Com bandeiras, cartazes, velas e um caixão, integrantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores), em apoio à greve dos bancários, protestam, desde a manhã desta quinta-feira (26), em frente à agência do Banco do Brasil, da rua 13 de Maio com a avenida Afonso Pena, em Campo Grande.

Os objetos inusitados e que chamam a atenção é para salientar que “a classe trabalhadora está sendo massacrada pelo capitalismo e vai acabar morrendo”, como retrata o trabalhador Fábio Borges, de 29 anos.

Porém, mesmo com a movimentação em frente à agência do BB, o atendimento está normal no banco, com todos os funcionários trabalhando, e nenhum cliente reclamou do serviço. Segundo Fábio Borges, esta é a única agência bancária de Campo Grande que não aderiu à greve.

Contudo, conforme informações de trabalhadores da CUT, o atendimento só começou a funcionar de fato depois de um tumulto, ocorrido ainda na manhã de hoje, que precisou até da presença da Polícia Militar.

De acordo com os relatos, a agência abriu as portas por volta das 11h, mas os funcionários ficaram para o lado de dentro da agência parados, sem atender os clientes.

Segundo Fábio Borges, um cliente acionou a polícia e então os funcionários passaram a atender. O fato foi confirmado também pela supervisora do banco Itaú, Marley Amaral.

Ela critica a postura da agência e aponta que os funcionários só querem atender quem tem dinheiro e que rende para o banco. “Atender aposentados ninguém quer”, salientou Marley.

A reportagem do Campo Grande News entrou em contato com a assessoria de imprensa do BB, que argumentou precisar de autorização do banco para se posicionar, que não chegou até o fechamento desta matéria.

Os bancários estão em greve desde a semana passada e a categoria pede reajuste de 11,93%, o que representa aumento real de 5% acima da inflação. Outro pedido é o fim das demissões e das metas abusivas e da terceirização. O mês de setembro é data-base para negociação salarial da categoria.

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