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Capital

Grupo define quais bairros vão receber mosquito "antidengue"

A liberação dos mosquitos com infectados com a bactéria Wolbachia deve ocorrer no segundo trimestre de 2020

Maressa Mendonça | 02/12/2019 18:01
Larvas do mosquito Aedes Aegypti (Foto: Kisie Ainoã)
Larvas do mosquito Aedes Aegypti (Foto: Kisie Ainoã)

Os primeiros bairros de Campo Grande a receber os mosquitos "antidengue", ou seja, aqueles infectados com a bactéria Wolbachia, além do espaço para produção destes insetos estão sendo tema de reuniões nesta semana envolvendo técnicos da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e gestores das secretarias municipal e estadual de saúde. A informação foi confirmada pelo gerente do WMP Brasil/Fiocruz, Gabriel Sylvestre.

Segundo Sylvestre, a liberação dos primeiros mosquitos deve ocorrer no segundo trimestre de 2020. Antes disso, são realizadas ações de planejamento e conscientização da população. “Nenhum mosquito é liberado sem consentimento da população”, resume.

Os mosquitos que serão liberados na cidade são infectados com a bactéria Wolbachia pipentis que impede as fêmeas de transmitirem doenças como dengue, zika vírus, febre chikungunya e febre amarela. A ideia é liberar os insetos de forma gradativa em toda a cidade até 2022.

Sylvestre informou que existem alguns locais sendo cotados para a fabricação dos insetos, mas não adiantou quais. Em relação aos bairros que serão priorizados, ele comentou os critérios de escolha. Dentre eles o tamanho, a densidade populacional, capacidade operacional dos agentes, além de dados sobre a infestação.

Nesta segunda-feira (2), novos “mosquitos aliados” foram liberados em Niterói (RJ), cidade pioneira nesta técnica. Conforme Sylvestre, o projeto já alcançou 62 bairros em que vivem 1,2 milhão de pessoas.

Além de Campo Grande, outras cidades que vão receber o projeto são: Belo Horizonte, Petrolina.

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