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Capital

Guarda e Semadur iniciam neste mês operação contra poluição sonora

Denúncias poderão ser feitas de forma anônima pelo 156 e 199

Kleber Clajus | 03/08/2018 12:16
Pelo menos 20 guardas municipais vão integrar equipe de fiscalização com fiscais da Semadur (Foto: Divulgação)
Pelo menos 20 guardas municipais vão integrar equipe de fiscalização com fiscais da Semadur (Foto: Divulgação)

Guardas municipais e fiscais da Semadur (Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Gestão Urbana) iniciam, em agosto, fiscalizações contra a poluição sonora em Campo Grande. Tal informação foi confirmada pelo secretário municipal de segurança, Valério Azambuja.

Equipe será composta por 25 guardas municipais, contando ainda com dois medidores de décibeis para atestar eventuais irregularidades. A ação será iniciada nos próximos 15 dias.

"O cidadão poderá ligar anonimamente fazendo sua denúncia nos telefones 156 e 199, informando local e horário em que o barulho está incomodando", explicou o secretário.

Há promessa de que as fiscalizações ocorram 24 horas por dia, em paralelo ao trabalho realizado pela PMA (Polícia Militar Ambiental) na Capital que, em julho, teria ampliado as operações a pedido do Comando Geral da Polícia Militar, objetivando evitar que tal crime prejudique o trabalho preventivo realizado pelas viaturas operacionais dos batalhões.

Estatísticas - Nos cinco primeiros meses do ano, conforme a Sejusp (Secretaria do Estado de Justiça e Segurança Pública), foram registrados somente em Campo Grande 796 casos de pertubação de sossego, ante os 856 ocorridos no mesmo período do ano passado (-7%).

Titular da Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social), Elton Galindo havia recomendado no mês passado que o diálogo seja a primeira medida adotada para cessar o ruído, seguido do acionamento da Polícia Militar em caso de insucesso na tratativa.

A perturbação inclui, dentre outros barulhos, o de animais, fogos de artifício, instrumentos musicais, obras de construção e atividades industriais. Seu responsável está passível de multa a partir de R$ 5 mil aplicada por órgãos ambientais, apreesão dos equipamentos e prisão de 15 dias a 3 meses. Vale lembrar ainda que pertubação de sossego trata-se de contravenção penal, enquanto poluição sonora é crime ambiental.

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