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Capital

Homem é condenado a 37 anos por matar esposa na frente dos filhos

Réu também perdeu o poder familiar sobre as quatro crianças

Por Kamila Alcântara | 21/08/2025 16:45
Homem é condenado a 37 anos por matar esposa na frente dos filhos
Com camiseta branca e ao lado de policial penal, Claudinei Aparecido foi julgado no Tribunal do Júri (Foto: Bruna Marques)

O pedreiro Claudinei Aparecido da Silva, 28 anos, foi condenado a 37 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato da esposa, Lucilene Freitas dos Santos, 33 anos, morta com um tiro na cabeça em outubro de 2024, no Jardim Presidente, em Campo Grande. A decisão saiu nesta quinta-feira (21) após julgamento na 1ª Vara do Tribunal do Júri, presidido pelo juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida.

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Pedreiro Claudinei Aparecido da Silva, 28 anos, foi condenado a 37 anos de prisão pelo assassinato da esposa Lucilene Freitas dos Santos, 33 anos, em Campo Grande. O crime ocorreu em outubro de 2024, quando a vítima foi morta com um tiro na cabeça na presença dos filhos do casal. A sentença, proferida na 1ª Vara do Tribunal do Júri, também determinou indenização de R$ 14.560 aos quatro filhos e a perda do poder familiar do réu. Claudinei foi condenado por feminicídio qualificado e posse irregular de arma de fogo.

Segundo a sentença, os jurados acolheram integralmente a acusação do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Claudinei foi condenado por feminicídio qualificado, crime cometido na presença dos filhos do casal, e por posse irregular de arma de fogo. A pena total foi fixada em 34 anos e 6 meses de reclusão pelo feminicídio e mais 2 anos e 6 meses pela arma, além de 10 dias-multa.

Além da pena de prisão, Claudinei foi condenado a indenizar em R$ 14.560 (10 salários mínimos) os quatro filhos do casal, a título de danos morais, com atualização monetária e juros.

A sentença também retira do réu o poder familiar, ou seja, ele perde juridicamente a condição de responsável legal pelos filhos. “Decreto a incapacidade para o exercício do poder familiar, como efeito secundário da pena, relativo aos filhos Gabriela, Gabriel, Victor e Emanuel”, diz a decisão.

O juiz determinou ainda que o condenado seja intimado para o pagamento da multa e das custas processuais, sob pena de inscrição em dívida ativa. O processo seguirá agora para execução penal.

Caso - O crime ocorreu na noite de 10 de outubro de 2024, após um churrasco na casa da família, no Bairro Jardim Presidente, em Campo Grande. Depois que os filhos foram dormir, Claudinei e Lucilene começaram a discutir. Em meio ao desentendimento, ele pegou um revólver calibre 32 e atirou contra a cabeça da esposa, que caiu desacordada.

Uma das filhas, de 12 anos, acordou com o barulho e chamou socorro. Lucilene chegou a ser levada para a Santa Casa, mas morreu na madrugada do dia seguinte. Claudinei fugiu e foi encontrado escondido na casa de um primo três dias depois, ainda com a arma usada no feminicídio.

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