ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 27º

Capital

Mães tentam, mas não há chance de vacinar adolescentes sem comorbidades

Sesau justifica que novo público só poderá ser imunizado, após autorização do Ministério da Saúde

Adriel Mattos | 11/08/2021 15:18
Vacina da Pfizer é a única que poderia ser aplicada em adolescentes até o momento. (Foto: Tony Winston/Ministério da Saúde)
Vacina da Pfizer é a única que poderia ser aplicada em adolescentes até o momento. (Foto: Tony Winston/Ministério da Saúde)

Com a vacinação aberta para todas as pessoas maiores de 18 anos em Campo Grande, a expectativa é de quando os adolescentes poderão ser imunizados. Duas mães procuraram o Campo Grande News, questionando o porquê dos filhos não serem vacinados mesmo havendo sobra de doses.

Segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), abrir a campanha para esse público depende de autorização do Ministério da Saúde. Até o momento, estudos conduzidos pela pasta e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) liberaram apenas a Comirnaty (Pfizer/BioNTech) para jovens de 12 a 17 com comorbidades.

Os demais imunizantes ainda não têm estudos conclusivos nesse público. O ministério já havia adiantado que só abriria a vacinação para adolescentes, após concluir a imunização dos adultos.

No dia 27 de julho, o ministro Marcelo Queiroga afirmou que após toda a população brasileira maior de 18 anos receber pelo menos a primeira dose, os adolescentes poderão ser contemplados.

“Em função da chegada de imunizantes e da eficiência na aplicação de vacinas, a nossa expectativa é vacinar toda a população maior de idade até setembro. Depois disso, vamos trabalhar com a vacinação de menores adolescentes e estudar a redução do intervalo entre doses”, declarou o ministro.

Ainda conforme a Sesau, nem o cadastro pode ser aberto para não criar expectativa, já que não há sequer previsão de quando será iniciada a vacinação desse público.

Ainda que Mato Grosso do Sul esteja com a vacinação mais avançada em todo o País, também não há como garantir a vacinação após o Estado ter redução nos lotes enviados pelo ministério.

“Nós temos feito a nossa parte e temos sido exitosos, mas percebemos que houve uma diminuição de doses para Mato Grosso do Sul. Por isso, estamos cobrando o Ministério da Saúde para que mantenha a distribuição de vacinas de forma proporcional para todo o país. Nós não podemos ser prejudicados”, declarou o secretário de estado de Saúde, Geraldo Resende, na semana passada.

Nos siga no Google Notícias