Manhã foi de reparos para os moradores da região mais atingida pela chuva
A chuva não para e Campo Grande continua sob alerta de tempestade, de acordo com a meteorologia
A manhã foi de reparos para os moradores da região oeste, área mais atingida pela chuva, de acordo com a Energisa, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica em Mato Grosso do Sul.
Na Vila Popular, na Avenida José Barbosa Rodrigues, duas árvores caíram sobre a ciclovia. Equipes da Solurb faziam a limpeza da pista retirando galhos e pedregulhos para não atrapalhar o trânsito.
Na Rua José de Souza, no Bairro Bosque das Araras, o aposentado Claudomiro Vilas Boas, 74 anos, fazia uma contenção para a água da chuva não atingir a casa do vizinho. “Toda vez que chove, a água atinge a casa do vizinho, que fica no nível mais baixo que a minha”, contou enquanto trabalhava com a enxada.
No Zé Pereira, na Rua Itaporanga, o toldo de um comércio foi arrancado. O estabelecimento nem abriu as portas nesta manhã. No mesmo bairro, na Rua Felipe Balbuena, José Vieira Lima, 75 anos, com facão em mãos, fazia a retirada de um galho que caiu sobre a rua durante o temporal de ontem para não acontecer nada pior. “Estou fazendo a defesa antes de estragar mais”.
Perto dali, na Rua Coronel Zelito Alves Ribeiro, um homem fazia reparos no telhado. No Jardim Aeroporto, na Rua Águia, uma Sibipiruna, caiu ontem à tarde e obstruiu a via. “Ainda bem que não feriu ninguém, porque o estrago para esse lado foi feio”, disse o reciclador Moacir Opata, 48 anos. Ele disse que a queda da árvore chegou a atingir um carro, mas foi retirado logo depois.
A chuva forte continua em vários bairros da Capital. Campo Grande está sob alerta de tempestade, de acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Conforme a Energisa, o temporal de ontem causou queda de energia pontual em algumas localidades da Capital e os bairros mais impactados foram: Caiçara, Conjunto José Abrão, Jardim Panamá, Santo Amaro, Amambaí e Ana Maria do Couto.
Um posto de combustível, que estava em construção em frente ao aeroporto, na Avenida Duque de Caxias foi destruído pelos ventos, que chegaram a 83 km/h, de acordo com o meteorologista Natálio Abrahão. A estrutura metálica foi retorcida e desabou, os prejuízos são de R$ 400 mil reais, segundo o empresário Valmir Faleiros, de 60 anos, proprietário do local.
