ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, TERÇA  26    CAMPO GRANDE 31º

Capital

Pai de acusado de matar Graziela diz acreditar que vítima esteja escondida

Na voz do pai, Rômulo foi descrito como um homem trabalhador e responsável

Clayton Neves e Bruna Marques | 11/02/2022 13:18
Rômulo está sendo julgado desde o início da manhã desta sexta-feira (11). (Foto: Marcos Maluf)
Rômulo está sendo julgado desde o início da manhã desta sexta-feira (11). (Foto: Marcos Maluf)

Durante rápido depoimento no julgamento do filho, Messias Carneiro Dias, pai de Rômulo Rodrigues Dias, disse acreditar que Graziela Pinheiro Rubiano esteja viva e escondida, ao contrário do que apontam evidências apresentadas pelo Ministério Público, que indicam que a mulher foi morta e teve o corpo escondido pelo ex-marido.

“Tenho certeza que ela está escondida, acho que se eu ver ela, nem a reconheço”, disse Messias ao responder sobre a quantidade de vezes que teve contato com a ex-mulher de Rômulo. Ele não soube dar impressões concretas de como era o relacionamento de Graziela e do filho, justamente por ter a visto poucas vezes. “Não cheguei a acompanhar de perto. Fui na casa deles uma vez”, relatou.

Apesar disso, com o depoimento de Messias, a defesa insistiu na tese de que Graziela vivia fugindo por ter ligação com a morte do ex-marido. “Ouvi dizer que ela andava se escondendo. Sabia desse movimento”, disse o pai do réu.

Na voz do pai, Rômulo foi descrito como um homem trabalhador e responsável. “Nunca vi nenhuma mulher reclamando dele. Até a ex disse que se precisasse, viria depor a favor”, completou.

Antes do pai, o acusado também prestou depoimento e respondeu apenas às perguntas da defesa. Ele negou que tivesse um relacionamento conturbado com Graziela.

Entenda - Rômulo está sendo julgado nesta sexta-feira pelo crime de feminicídio, ocorrido em abril de 2020, em Campo Grande. Ele é acusado de matar a esposa depois de descobrir uma traição e esconder o corpo, que nunca foi encontrado pela polícia.

Rômulo está preso desde a época dos fatos e nega o crime. No entanto, durante a investigação, a polícia encontrou mancha de sangue da vítima no carro usado por ele, atestada como compatível com o DNA de Grazi, a partir de amostra de sangue da filha dela. Na casa onde viviam, foi detectado vestígio de sangue, mas como o lugar foi lavado, não foi possível identificar de quem era o material genético.

Nos siga no Google Notícias