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Capital

Pai e filha têm prisão preventiva decretada por assassinato de comerciante

Corpo da vítima, José Leonel, de 61 anos, foi enterrado no quintal da casa dele por família, que se apossou do imóvel

Kerolyn Araújo | 09/05/2020 09:44


Yasmim ao lado do pai, Cleber, ambos com prisão preventiva decretada por homicídio. (Foto: Direto das Ruas)
Yasmim ao lado do pai, Cleber, ambos com prisão preventiva decretada por homicídio. (Foto: Direto das Ruas)

Cleber de Souza Carvalho, 43 anos, e a filha, Yasmin Natasha Gonçalves Carvalho, 19 anos, tiveram as prisões preventivas decretadas pelo assassinato do comerciante José Leonel Santos, 61 anos, conforme apurado pelo Campo Grande News. A decisão é do juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, e foi .

Cleber está foragido. Yasmim foi presa na noite de quinta-feira (7) para sexta-feira (8), junto com a mãe, Roselaine Tavares Gonçalves, 40 anos, por ocultação de cadáver. Elas estavam no imóvel da vítima na Vila Nasser, onde o corpo de José Leonel enterrado. Indícios apontam que Yasmin também teve participação no assassinato de José Leonel.

O juiz decretou a prisão dela e do pai, conforme solicitado pelo delegado Carlos Delano, titular da DEH (Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes de Homicídios) . O MPE (Ministério Público de Estadual de Mato Grosso do Sul) também se manifestou favorável à decisão.

Na prisão por ocultação de cadáver, em flagrante, Delano arbitrou fiança de R$ 41.560 para mãe e filha. Como não foi configurado flagrante de homicídio, elas haviam sido presas apenas pela ocultação de cadáver, cuja pena é inferior a quatro anos de prisão.

Em casos assim, a lei estabelece que seja arbitrada fiança de até 100 salários mínimos. Sobre essa prisão em flagrante, o plantão do judiciário ainda não se manifestou, se vai converter em preventiva, como quer o MP, ou liberar as mulheres, como solicitou a Defensoria Pública.

O caso -  Segundo a investigação, José Leonel foi morto por Cleber com um golpe de barra de ferro na cabeça, na madrugada do dia 2 de maio, para ficar com a casa do homem. Com a ajuda da filha, Yasmin, ele arrastou o corpo da vítima e enterrou no quintal da residência.

No dia seguinte ao crime, pai, mãe e filha se mudaram para a residência da vítima. No domingo mesmo, a família chamou amigos e parentes para conhecerem a casa nova. Cleber fugiu após o crime e ainda não foi localizado.

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