PM usa spray e balas de borracha após briga com 70 pessoas em tabacaria
Confronto terminou com viatura danificada por garrafas e tijolos. O caso aconteceu no Jardim Noroeste.
A madrugada deste sábado (13) foi marcada por uma briga entre 70 pessoas, que chegaram a atacar policiais com madeiras e tijolos em um estabelecimento localizado na Avenida Vaz de Caminha, no Jardim Noroeste, em Campo Grande. O confronto envolveu pessoas dentro e fora do local e terminou com a viatura da Polícia Militar danificada, o uso de spray de pimenta e os disparos de balas de borracha para dispersar a multidão.
RESUMO
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Confusão generalizada em Campo Grande termina com viatura policial danificada. Cerca de 70 pessoas se envolveram em uma briga na madrugada de sábado (13), em um estabelecimento na Avenida Vaz de Caminha, Jardim Noroeste. A Polícia Militar, acionada para outra ocorrência, se deparou com a confusão, com garrafas quebradas e pessoas pedindo socorro. Policiais usaram spray de pimenta e balas de borracha para dispersar a multidão, que arremessou garrafas e tijolos, danificando uma viatura. Moradores relatam que o local, divulgado como novo ponto de encontro noturno, tem causado transtornos com música alta e algazarra até de madrugada. O caso foi registrado como rixa e dano qualificado ao patrimônio público. Não há informações sobre prisões ou feridos.
Segundo boletim de ocorrência, equipes da PM (Polícia Militar) foram acionadas para outra situação quando se depararam com a briga em frente ao endereço. No local, havia garrafas quebradas pelo chão e pessoas pedindo ajuda do lado de fora. Durante a intervenção, parte do público reagiu e passou a arremessar garrafas e tijolos contra os policiais, atingindo o para-brisa de uma das viaturas. Para conter a violência, os agentes usaram spray de pimenta e, diante da escalada da agressividade, balas de borracha.
Na manhã deste sábado, a fachada do estabelecimento amanheceu destruída, com portas de vidro estilhaçadas, restos de garrafas e marcas da confusão da noite anterior. O ambiente, que vinha sendo divulgado em redes sociais como novo ponto de encontro noturno no bairro, agora exibia vestígios da violência registrada durante a madrugada.
Moradores relatam que a situação já vinha gerando incômodo desde que a casa abriu. “Tem mais ou menos duas semanas que abriu isso aqui e tem duas semanas que acabou a paz. É música alta e a rua lotada até as 5 da manhã todo dia. Ontem foi só a primeira vez que deu briga, mas se não resolver, vocês vão ver o caos que vai dar”, contou uma moradora de 43 anos que pediu para não ser identificada.
Outra vizinha, autônoma de 59 anos, diz que o transtorno é diário. “Olha, ninguém mais tem sossego. Eles ficam até aqui na porta da minha casa, ninguém mais consegue dormir, e a gente tem que trabalhar no outro dia, né? É a noite inteira de música alta e algazarra.”
A ocorrência foi registrada como rixa e dano qualificado contra o patrimônio público. Até o momento, não há informações sobre prisões ou feridos identificados.
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