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Capital

Prefeitura inicia obra de novo acesso, que promete desafogar trajeto à UCDB

Paulo Nonato de Souza e Richelieu de Carlo | 12/05/2017 15:56
No Jardim Seminário, operários preparam rua que será pavimentada para servir de opção e por fim ao caos no trânsito da Tamandaré e Cardeal Arco Verde (Foto: Marcos Ermínio)
No Jardim Seminário, operários preparam rua que será pavimentada para servir de opção e por fim ao caos no trânsito da Tamandaré e Cardeal Arco Verde (Foto: Marcos Ermínio)

Um dos pontos mais caóticos do trânsito de Campo Grande está próximo de ter uma solução. É o que pretende a Secretaria Municipal de Infraestrutura com as obras de pavimentação e drenagem da Rua Marechal Câmara, no Jardim Seminário, para servir de alternativa e por fim ao congestionamento diário nos dois sentidos da Tamandaré e Cardeal Arcoverde, únicos acessos à UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), instituição com mais de 10 mil alunos.

As obras começaram pela Marechal Câmara, a partir da esquina com a rua Dom Lustosa. Nesta sexta-feira, 12, está sendo executado um serviço chamado imprimação, que é a compactação do solo que antecede à lama asfáltica, e o trecho de 1,5 quilômetros depois de pronto servirá de terceira via no sentido Centro/UCDB para desafogar a Tamandaré e a Cardial Arcoverde.

“Todo o serviço de drenagem já foi feito e 70% da pavimentação foram concluídos. As obras da Rua Câmara tiveram uma parada em abril por causa das chuvas e foram retomadas agora em maio, e esperamos a conclusão no prazo de 120 dias, para beneficiar não apenas os alunos da Universidade, mas todas as pessoas que atualmente enfrentam congestionamentos diários na Tamandaré e na Arco Verde”, comenta Rude Fiorese, secretário municipal de Infraestrutura.

Para o técnico em enfermagem Emerson Antônio da Silva, de 40 anos, morador há 13 anos do Jardim Seminário, as obras na Marechal Câmara, além de acabar com os congestionamentos, vão criar alternativa de lazer para os moradores da região.

“O entorno da rua Marechal já ganhou asfalto, drenagem e calçada, e agora isso vai melhorar muito o trânsito por aqui, além de opção de lazer, porque a rua terá calçada e os moradores vão poder fazer caminhada com mais segurança, sem risco de atropelamento”, disse ele enquanto observava o trabalho dos operários, acompanhado do filho.

A estudante de veterinária Paloma Crisley sugere acabar com estacionamento de carros na faixa amarela (Foto: Marcos Ermínio)
A estudante de veterinária Paloma Crisley sugere acabar com estacionamento de carros na faixa amarela (Foto: Marcos Ermínio)

A estudante de veterinária Paloma Crisley, de 23 anos, disse que no horário de pico a Tamandaré vira um verdadeiro caos, e quem tenta chegar de ônibus na UCDB enfrenta muita dificuldade, e as vezes nem consegue.

“Eu venho de moto e não sofro tanto, mas é horrível”, declarou Paloma. Segundo ela, o problema é ainda maior porque muitos alunos estacionam seus carros na faixa amarela e isso ajudar a congestionar o trânsito na Tamandaré. “Isso atrapalha até a manobra dos ônibus, e quanto precisam manobrar para tudo, ninguém vai, ninguém vem. É um caos total”, comentou.

De acordo com a Secretaria de Infraestrutura, na Marechal Câmara, que começa na rua Tenente Lira, já foi concluída a fase de imprimação, e o próximo passo será a expansão da rede de esgoto em um trecho da Rua Juliana, que atravessa a Marechal, precedendo a pavimentação.

Prefeitura inicia obra de novo acesso, que promete desafogar trajeto à UCDB

As obras foram paralisadas em agosto de 2016 por conta do período eleitoral, e foram retomadas há dois meses, depois de ajustes no projeto. Segundo a prefeitura, nesses 60 dias já foi implantado um conjunto de galerias celulares de três metros de diâmetro, em uma extensão de 25 metros, que servirão de travessia sobre o Córrego Seminário.

Ainda segundo a prefeitura, como a Rua Marechal Câmara termina em uma rua lateral da UCDB, a conclusão das obras dependerá de entendimento com a instituição de ensino para a via continuar tendo nove metros de largura, como está projetada.

O corredor público disponível permite apenas sete metros de pista, já que nas laterais, 2,5 metros são destinados a calçadas. Será preciso que a Universidade ceda uma faixa suficiente para recuar dois metros da cerca que delimita a sua área que está na lateral do traçado da pista.

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