Prefeitura leiloa terreno na Chácara Cachoeira com valor inicial de 15,4 milhões
“Área verde”, imóvel tem 6.521 metros quadrados e hoje serve de estacionamento irregular

Foi publicado nesta quarta-feira (13) o edital de leilão de um imóvel da Prefeitura, localizado no bairro Chácara Cachoeira, área nobre de Campo Grande. O terreno, classificado como “área verde”, fica em frente à Uniderp (Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal) e funciona para estacionamento irregular. A área teve valor inicial estipulado em R$ 15.416.817,78.
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A Prefeitura de Campo Grande publicou edital para leilão de um terreno de 6.521 metros quadrados no bairro Chácara Cachoeira, área nobre da cidade. O imóvel, classificado como "área verde" e localizado em frente à Uniderp, tem lance inicial de R$ 15,4 milhões. O leilão online será conduzido pela casa de leilões Hammer, com abertura oficial em 11 de setembro. O terreno, atualmente utilizado como estacionamento e ocupado por lanchonetes há mais de 20 anos, foi declarado sem utilidade pela administração municipal, que justifica a venda como medida estratégica para potencializar ativos ociosos.
O leilão será realizado de forma online. Os lances começaram nesta quarta-feira, mas a abertura oficial da sessão ocorrerá no dia 11 de setembro, às 9h (horário de MS). Vencerá quem apresentar o maior lance. A operação será conduzida pela casa de leilões Hammer.
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O preço foi definido com base no Laudo de Avaliação nº 197/2024, elaborado pela Gerência de Fiscalização e Avaliação Imobiliária. Segundo a prefeitura, interessados poderão fazer vistoria prévia no local, que possui área de 6.521 metros quadrados. O agendamento deve ser feito junto à Coordenadoria de Gestão de Áreas Públicas.
Questionada sobre o motivo do leilão, a prefeitura informou apenas que a medida é autorizada pela Lei Municipal nº 4.919, de 28 de dezembro de 2010, que permite a alienação desta e de outras áreas pertencentes ao Executivo municipal.
No edital, a administração afirma que o imóvel público está atualmente sem utilidade para a gestão. A Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano) declarou que não há projeto para o espaço, e a EMHA (Agência Municipal de Habitação) disse não ter interesse na área.
“A alienação de imóveis públicos desocupados é uma medida estratégica adotada por muitos municípios com o objetivo de potencializar o uso de ativos ociosos, promovendo o desenvolvimento econômico, social e tecnológico”, justificou a prefeitura no documento.

O local também foi alvo de protestos devido ao uso irregular do terreno para estacionamento. Manifestantes questionaram a prefeitura, alegando que haviam sido despejados de área invadida no Bairro Lagoa Park, enquanto as pessoas que utilizavam a área para estacionamento irregular estariam sendo privilegiadas.
Na época, a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) enviou uma retroescavadeira até o local para fazer a limpeza da área e deixou o terreno irregular. No entanto, meses depois o local voltou a ser utilizado como estacionamento, o que segue até hoje, e também abriga lanchonetes. Segundo os proprietários, eles estão no local há mais de 20 anos e cuidam da manutenção diária, incluindo a limpeza da área.
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