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Presa ex-escrivã condenada por desviar dinheiro da Depac

Desvios aconteceram entre novembro de 2006 e junho de 2007

Por Dayene Paz | 21/07/2025 13:18
Presa ex-escrivã condenada por desviar dinheiro da Depac
Depac Centro, em Campo Grande, onde ocorreu desvio de fianças. (Foto: Arquivo | Henrique Kawaminami)

Depois de quase uma década da condenação, a ex-escrivã da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Vasti Correa de Oliveira Ortolan, de 60 anos, começou a cumprir pena por peculato. Ela e outro escrivão, Welligton Aparecido Franco Barbosa, foram condenados por desviar valores de fianças recebidas durante plantões na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) de Campo Grande, entre novembro de 2006 e junho de 2007.

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Ex-escrivã da Polícia Civil de MS começa a cumprir pena após desviar fianças há quase uma década. Vasti Correa de Oliveira Ortolan, de 60 anos, foi condenada junto com Welligton Aparecido Franco Barbosa por peculato na Depac de Campo Grande, entre 2006 e 2007. Os escrivães se apropriaram de valores pagos por presos para responder em liberdade, que deveriam ser depositados na conta do Tribunal de Justiça. Vasti desviou R$ 3.350,00 em oito fianças e está presa em Rio Claro (SP). Welligton, condenado a 7 anos e 5 meses, segue em liberdade.

Durante esse período, ambos se apropriaram de valores pagos por presos para responder em liberdade, contrariando o regulamento que exige o depósito do dinheiro, no prazo de até três dias úteis, na conta única do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

As quantias desviadas variavam de R$ 300 a R$ 700 por fiança. No caso de Welligton, os valores somam ao menos seis fianças em dinheiro, que nunca foram depositadas. Já Vasti desviou pelo menos oito fianças, com valor de R$ 3.350,00.

Negaram - Em depoimento, os dois negaram o desvio. Welligton alegou apenas ter sido “negligente” com os depósitos. Já Vasti afirmou que fez os repasses, mas que teria havido “falhas no registro de subcontas” do sistema do TJMS.

Em março de 2016, o juiz Wilson Leite Corrêa, então na 4ª Vara Criminal de Campo Grande, condenou os dois por peculato, crime cometido por servidor público contra a administração. As penas foram diferentes: 7 anos e 5 meses de prisão para Welligton; e 5 anos e 20 dias, em regime semiaberto.

Com a condenação já transitada em julgado, Vasti foi localizada pela Polícia Civil em Campinas (SP) no último dia 8 de julho. Desde então, está recolhida na CR (Centro de Ressocialização) de Rio Claro, onde começou a cumprir a pena.

A defesa dela chegou a pedir prisão domiciliar, alegando que Vasti é idosa - tem 60 anos - sofre de comorbidades e, por ter sido policial civil, não poderia conviver com outras detentas. A Justiça, no entanto, negou o pedido. Ela foi exonerada da Polícia Civil de MS em março de 2016.

Já Welligton, embora tenha sido condenado a mais tempo de prisão, segue em liberdade.

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