Radares voltam a multar nesta quarta na Capital
Período educativo termina hoje em 25 equipamentos, e a maioria dos campo-grandenses aprova a fiscalização
Parte dos radares de Campo Grande que estão funcionando em caráter educativo passará a multar os motoristas que ultrapassarem o limite de velocidade nesta quarta-feira (19). A medida vale para 25 equipamentos que foram instalados no começo do mês de novembro. Nas ruas, a mudança gerou reações distintas, mas a maioria avalia que a fiscalização ajuda a reduzir acidentes e melhora o hábito dos condutores.
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A partir desta quarta-feira (19), os radares de trânsito em Campo Grande começam a multar motoristas que ultrapassarem os limites de velocidade, após período educativo. A população avalia positivamente a medida, considerando que a fiscalização contribui para reduzir acidentes e melhorar o comportamento no trânsito. Os equipamentos foram instalados em 212 faixas da cidade desde 1º de novembro, com contrato de dois anos e valor de R$ 47,9 milhões. O sistema substitui o anterior, que operava irregularmente entre 2024 e 2025, resultando na suspensão judicial de 196 mil multas.
Desde 1º de novembro, os equipamentos começaram a ser instalados e a operar gradualmente em 212 faixas de Campo Grande. Nesta primeira fase, não houve aplicação de multas em 59 faixas. Outros 17 equipamentos seguem em caráter educativo na Capital até o dia 26 de novembro. O novo contrato do sistema de fiscalização tem duração de dois anos, com possibilidade de prorrogação por até dez anos e valor de R$ 47,9 milhões.
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A motorista de aplicativo Thaynara Tremestin Torres, 30 anos, afirma que já vinha respeitando a velocidade, mesmo sabendo que os equipamentos ainda não estavam multando. Para ela, a presença dos radares é positiva porque muitos condutores só tomam cuidado quando a punição pesa no bolso.

Thaynara também percebeu avanços na sinalização, que, segundo ela, têm facilitado a adaptação dos motoristas. Para outros condutores, o impacto é ainda mais direto. O representante comercial Marcos Vitor Rodrigues Ribeiro, 33 anos, que também trabalha como motorista de aplicativo, notou que o trânsito ficou mais lento e, ao mesmo tempo, mais seguro ao longo do dia.
Ele relata que, em cidades como Dourados, o comportamento dos condutores também mudou quando a fiscalização voltou e acredita que Campo Grande deve seguir o mesmo caminho.
Já o aposentado Carlos Domingos Carrilho Gomes, 65 anos, avalia que a discussão vai além da multa. Ele defende os radares, mas acredita que só punir não resolve se não houver educação de trânsito contínua. “Tem que ser dentro de casa. Se deixar só para a escola ou para os agentes, não resolve”, afirmou.
O vidraceiro Jocelino de Souza Lima, 65 anos, reforça que os radares influenciam diretamente o comportamento dos condutores. “Muda totalmente. Para quem anda certinho, é bom, mas falta muita sinalização”, reclama.
Os equipamentos substituem os instalados pelo contrato de 2018 com o Consórcio Cidade Morena, cujo prazo encerrou em setembro de 2024.
(*) Matéria atualizada às 16h13 para acréscimo de informação.
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