Novos radares em Campo Grande começam a operar em 1º de novembro
Primeiros 15 dias serão educativos, sem cobrança de multa
Os novos radares começam a operar a partir do dia 1º de novembro, informou a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). No total, 93 equipamentos estão instalados em 212 faixas de Campo Grande.
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A Agetran anunciou que 212 novos radares começarão a operar em Campo Grande a partir de 1º de novembro. Inicialmente, haverá um período educativo de 15 dias, sem aplicação de multas, visando conscientizar os motoristas sobre a direção segura. O novo sistema de monitoramento, que custará R$ 47,9 milhões, será operado por um consórcio de empresas com contrato de dois anos, prorrogável por até uma década. Após a fase inicial, outros 63 pontos receberão equipamentos, que além da fiscalização, auxiliarão no planejamento do tráfego urbano.
Nesta fase inicial, foi iniciado o período de 15 dias educativos, sem cobrança de multa. “O foco dessa fase é reforçar a importância da direção segura e estimular o comportamento responsável no trânsito, contribuindo para um ambiente viário mais humano e protegido”, explicou a agência.
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Após o período educativo, outros 63 novos locais também receberão equipamentos de monitoramento. Segundo a Agetran, além de fiscalizar, os radares devem ajudar no planejamento urbano. “Os dados coletados auxiliam a compreender o comportamento do tráfego, identificar horários de pico e planejar melhorias na infraestrutura viária”, diz a nota.
O novo contrato tem duração de 2 anos, com possibilidade de prorrogação por até 10 anos e tem valor de R$ 47,9 milhões. O consórcio responsável é formado pelas empresas Serget Mobilidade Viária Ltda., Mobilis Tecnologia S/A, Meng Engenharia Comércio e Indústria Ltda. e Energy Tecnologia de Automação S/A.
A substituição dos equipamentos ocorre após o fim do contrato firmado em 2018 com o Consórcio Cidade Morena, liderado pela Perkons S.A., cuja vigência se encerrou em setembro de 2024.
Desde então, o sistema operava de forma irregular, o que levou à suspensão judicial de 196 mil multas aplicadas entre 2024 e 2025. Posteriormente, o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) restabeleceu a validade das autuações, mas manteve bloqueados pagamentos superiores a R$ 5 milhões ao consórcio anterior.
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