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Capital

Solurb pede à Prefeitura "reequilíbrio financeiro" de contrato do lixo

Aline dos Santos | 22/12/2015 07:22
Fachada da Solurb: consórcio quer revisão de contrato. (Foto: Arquivo)
Fachada da Solurb: consórcio quer revisão de contrato. (Foto: Arquivo)

O Consórcio CG Solurb, que atua na coleta do lixo e limpeza urbana, pede à Prefeitura de Campo Grande a revisão do contrato. Com retrospecto de greve e pagamento por ordem judicial, o último capítulo foi a determinação da gestão municipal para que a empresa reduzisse, desde 22 de outubro, serviços de varrição, capina e limpeza de boca de lobo.

“Temos a nossa estrutura, plano de negócio. Em função de pedir para reduzir [serviços], a gente entrou com pedido de reequilíbrio econômico-financeiro do contrato. Montamos estrutura, equipamentos para determinada demanda. Como fica o custo? Temos que sentar junto com a agência e calcular isso”, afirma o superintendente executivo do Consórcio CG Solurb, Elcio Terra.

O pedido foi entregue mês passado à Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados). O consórcio, que venceu licitação bilionária para gestão dos resíduos sólidos, é investigado na operação Lama Asfáltica, realizada em julho pela PF (Polícia Federal).

Os peritos concluíram que o capital social da Solurb era de R$ 3,5 milhões, ou seja, 6,6% do mínimo exigido (R$ 53,8 milhões) para participar da licitação, que previa faturamento de R$ 1,8 bilhão em 25 anos. O consórcio foi declarado vencedor do certame na gestão do Nelsinho Trad.

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