Vindo da fronteira, homem que matou rival queria dominar tráfico na 14 de Julho
Em depoimento, Guilherme confessou o assassinato, alegando que Wilver estava “atrapalhando os negócios”.
Vindo da região de fronteira, especificamente de Amambai, Guilherme Martins Lima, de 25 anos, foi preso pela DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa) sob suspeita de matar Wilver Sander de Souza, de 30 anos, no início do mês passado, na Orla Ferroviária, em Campo Grande. Segundo as investigações, o crime foi motivado por disputas ligadas ao tráfico de drogas na área central da cidade.
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Guilherme Martins Lima, de 25 anos, foi preso pela DHPP em Campo Grande, suspeito de assassinar Wilver Sander de Souza, de 30 anos, na Orla Ferroviária. O crime, motivado por disputas do tráfico de drogas, ocorreu após Lima tentar assumir o controle do comércio de entorpecentes na região da Rua 14 de Julho. Durante a prisão no Parque Novos Estados, a polícia apreendeu drogas, armas e munições. O suspeito confessou o crime, alegando que a vítima "atrapalhava os negócios". Lima utilizou uma mulher e uma criança como estratégia para evitar suspeitas após o homicídio.
Câmeras de segurança registraram o momento em que Guilherme, após o homicídio, se encontrou com uma mulher e uma criança e embarcou em um carro de aplicativo. Conforme a polícia, ele havia chegado recentemente à Capital com a intenção de assumir o controle da venda de entorpecentes na região da Rua 14 de Julho, conhecida pela concentração de bares e pontos de comércio de drogas.
A vítima, Wilver, teria se recusado a aceitar a liderança imposta por Guilherme, o que teria motivado o assassinato. O corpo do rapaz foi encontrado no dia 5 de abril, com marcas de tiro no pescoço e completamente ensanguentado.
Durante o cumprimento do mandado de prisão temporária e de busca e apreensão, na residência do suspeito, localizada no Parque Novos Estados, a polícia apreendeu porções de maconha, pasta base e cocaína, além de balança de precisão e apetrechos utilizados para a traficância.
Também foram encontrados dois revólveres calibre 38, uma pistola 9mm, munições, um carregador de submetralhadora, luvas e máscaras - itens que reforçam a suspeita de envolvimento de Guilherme em roubos a residências e na modalidade conhecida como “saidinha de banco”, quando vítimas são abordadas após saques em agências bancárias.
Em depoimento, Guilherme confessou o assassinato, alegando que Wilver estava “atrapalhando os negócios”. Sobre o arsenal apreendido, afirmou que adquiriu as armas para se proteger, porque é integrante de uma facção criminosa e possui diversos desafetos no Estado.
O suspeito também explicou que convidou a mulher e a criança para acompanhá-lo no dia do crime como estratégia para evitar chamar atenção da polícia em caso de abordagem. Além do mandado de prisão temporária, Guilherme foi autuado em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo.
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