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Cidades

Demitidos por empresa que administra hospital cobram pagamento atrasado

Intelad cuida dos leitos de UTI da instituição especializada em tratamento de câncer, em Campo Grande

Mayara Bueno | 12/03/2017 09:54
Hospital de Câncer Alfredo Abrão, em Campo Grande. (Foto: Alcides Neto/Arquivo).
Hospital de Câncer Alfredo Abrão, em Campo Grande. (Foto: Alcides Neto/Arquivo).

Demitidos pela Intelad Gestão de Saúde, empresa que administra o serviço de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital de Câncer Alfredo Abrão, reclamam que ainda não receberam o dinheiro referente às rescisões. Anteriormente, a empresa falta de repasse por parte da instituição de saúde.

De acordo com uma funcionária, que prefere não se identificar, o Hospital teria mandado a verba do convênio em 4 de março e a empresa quitado os salários dos trabalhadores em no quinto dia útil. Mas, pelo menos 11 demitidos não receberam ainda, garante.

Outra servidora afirmou a mesma situação. Ela foi demitida em meados de fevereiro, reclama que até agora nenhum pagamento foi feito e que empresa postergou por pelo menos duas vezes a data de depósito do acerto.

O presidente do Hospital de Câncer, Carlos Alberto Coimbra, confirmou que todos os repasses referentes aos primeiros meses do ano foram feitos à empresa. “Em relação a fevereiro, pagamos R$ 450 mil na segunda-feira passada. Está tudo em dia”, disse.

Como havia dito anteriormente, o contrato com a empresa será rompido, fazendo com que a própria instituição de saúde assuma a gestão dos 10 leitos. Ao Campo Grande News, o dirigente não havia confirmado que a situação envolvendo o pagamento dos funcionários seria um dos motivos para romper. No entanto, no sábado (11), disse que por conta destes casos decidiu notificar a empresa, para que, em 30 dias, deixe a gestão.

Em ocasião anterior, a Intelad disse que administra a UTI do Hospital desde 1º de novembro de 2016, data em que começou a estruturar e disponibilizar 20 leitos. Disse que o atraso no pagamento de salário, que também ocorreu, aconteceu por conta da falta de repasse de verba da prefeitura para empresa.

A reportagem pediu novo retorno, falando especificamente em relação ao pagamento dos demitidos, mas não conseguiu resposta até então. Da mesma forma, o representante da Intelad em Campo Grande também não atendeu às ligações.

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