Advogado nega que tenha 34 ações por reter dinheiro e falsificar documentos
Agnaldo Florenciano ainda afirma que foi vítima em caso que é acusado de falsificação de documentos
O advogado Agnaldo Florenciano, com atuação maior em Dourados, negou que tenha contra ele 34 processos por apropriação indébita ou falsificação de documentos. O profissional procurou a reportagem na manhã deste sábado (21) e afirmou que foi vítima de uma academia que tinha e também já resolveu a situação em que foi acusado por uma cliente.
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O advogado Agnaldo Florenciano refuta as alegações de 34 processos por apropriação indébita e falsificação de documentos, atribuindo uma acusação a um problema com uma academia que ele possuía e outra a um erro em precatória já resolvido com a cliente. Ele afirma que a publicação da notícia gerou preocupação em seus clientes e que todas as situações foram resolvidas, sugerindo uma campanha de difamação. Embora documentos do MPMS indiquem três casos denunciados, Florenciano alega que nunca teve 34 processos e que uma suspensão temporária da OAB foi revertida após a prestação de contas.
De acordo com Agnaldo, após a publicação feita pelo Campo Grande News na sexta-feira (20) seus atuais clientes ficaram preocupados e passaram a procurá-lo achando que ele estivesse preso. À reportagem, ele afirmou que nunca teve 34 processos contra ele e que no caso de falsificação de documentos foi vítima da academia que é dono.
“Neste acaso foi feito um acordo de não persecução penal para que eu continuasse réu primário, isso não quer dizer que eu era culpado. Sobre a apropriação indébita, meu escritório tem mais de 1,8 mil clientes cadastrados e ativos, o caso dessa menina não houve isso, foi erro de precatória e já foi resolvido”, explicou Agnaldo.
Segundo ele, a própria cliente afirmou a polícia que o pagamento do valor foi feito pelo advogado e o caso foi resolvido. “São todas situações resolvidas, não existem 34 ações. Foi muita maldade. Tem alguém impulsionando isso para me prejudicar. Houve prestação de conta no caso dessa menina. Nós nunca falsificamos documento algum, o processo está em andamento”, finalizou o defensor.
Entenda - Documentos encaminhados ao Campo Grande News mostram três casos denunciados pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) à Justiça estadual. O primeiro deles em 2019 por apropriação indébita, ele foi condenado a 1 ano e quatro meses em regime aberto. O segundo em 2023 por falsificação de documento e o terceiro este ano pelo mesmo motivo do primeiro. Ainda não há sentença em ambos.
Em pesquisa no Diário Oficial da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso do Sul), a reportagem identificou que entre 18 de julho e 16 de agosto de 2022, o advogado ficou suspenso de exercer a advocacia “até a prestação de contas com o cliente”. Em 25 de julho ele apresentou quitação e foram suspensos os efeitos da sanção disciplinar.
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