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Interior

Após temporal, Sonora declara estado de emergência por 4 meses

Chuva começou na tarde de teria-feira (7) e em pouco minutos acumulou 61,4 milímetros de água

Por Fernanda Palheta | 09/01/2025 10:28
Após temporal, Sonora declara estado de emergência por 4 meses
Imagem mostra de outro ângulo a cratera aberta na avenida. (Foto: Prefeitura de Sonora)

Após o temporal da última terça-feira (7), que deixou ruas destruídas e casas alagadas, a Prefeitura de Sonora declarou situação emergência no município que fica a 362 quilômetros de distância de Campo Grande. O decreto publicado no Diário Oficial da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) desta quinta-feira (9), tem validade por quatro meses.

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Após um forte temporal em Sonora, que causou alagamentos e destruição, a Prefeitura declarou estado de emergência por quatro meses. O decreto permite mobilizar órgãos municipais e solicitar apoio do Estado e União para responder aos danos, como erosões e rompimento de infraestrutura. A prefeita, Clarice Ewerling, destacou a gravidade da situação e a necessidade de ações imediatas, embora ainda não haja um levantamento do número de afetados. A chuva intensa, que começou na tarde de terça-feira, resultou em 67 milímetros de precipitação, causando danos significativos na cidade.

O documento aponta que os alagamentos atingiram as ruas, casas, comércio e prédios públicos da cidade. Entre os impactos causados pela chuva forte, a administração enumera as erosões, rompimento asfalto e de tubulações em estradas vicinais e a interrupção do acesso ao balneário.

De acordo com o decreto, o município fica autorizado a mobilizar todos os órgãos municipais para atuar sob a coordenação da Defesa Civil em ações de resposta e recuperação dos impactos causados. O município também fica autorizado a pedir apoio financeiro e técnico para o Estado e União, além de convocar voluntários para reforçar as medidas e campanhas de arrecadação de recursos para assistência a população afetada.

Durante os quatro meses de vigência, a prefeitura dispensará licitações casos de emergência ou de calamidade pública, ou seja, quando caracterizada urgência no atendimento de situação que possa ocasionar prejuízos ou comprometer a continuidade dos serviços públicos ou a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares.

No dia seguinte ao temporal, a prefeita Clarice Ewerling (MDB), já apontava que iria decretar situação de emergência. "Todo mundo está vendo a calamidade que virou na cidade. Nós estamos reunidos, hoje nós fizemos uma reunião com todas as secretarias. A gente está vendo que está tendo erosão. Estamos muito preocupados”, disse. A prefeitura ainda não tem levantamento do número de moradores afetados.

Após temporal, Sonora declara estado de emergência por 4 meses
Mulher precisou se agarrar em placa de sinalização para evitar ser arrastada (Foto: Reprodução/Rede Social)

Temporal – O temporal começou na tarde de terça-feira com pancadas fortes de chuva. Segundo dados do meteorologista Natálio Abrahão, nos primeiros minutos de chuva foram 61,4 milímetros. Ao longo de toda a tarde choveu 67 milímetros, conforme dados do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul). Imagens mostram o impacto do temporal. Uma cratera foi aberta em parte do trecho da Avenida das Chácaras, próximo ao Balneário Municipal Pôr do Sol.

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