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Direto das Ruas

Em falta na Casa da Saúde, paciente sofre sem remédio que custa R$ 12 mil

SES diz que trabalha no processo emergencial para compra do Mepolizumab

Por Kamila Alcântara | 09/01/2025 16:38
Em falta na Casa da Saúde, paciente sofre sem remédio que custa R$ 12 mil
Medicamento vem em uma "caneta de aplicação" e é indicado para tratamento de asma grave (Foto: Reprodução)

Uma paciente asmática grave, de 58 anos, não sabe mais a quem recorrer para conseguir o remédio Mepolizumab, que está em falta na Casa da Saúde e chega a custar R$ 12 mil. Nesta quinta-feira (9), a SES (Secretaria Estadual de Saúde) alega que precisou adotar novas medidas administrativas para conseguir adquirir o medicamento.

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Uma paciente asmática grave de 58 anos enfrenta dificuldades para obter o medicamento Mepolizumabe, que está em falta e custa cerca de R$ 12 mil. O estoque do remédio está zerado há pelo menos três meses, e a situação da paciente piora, pois ela depende do medicamento para controlar a inflamação da asma. A família tem buscado informações sobre a disponibilidade do remédio e já fez solicitações à Procuradoria de Saúde e à Defensoria Pública. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que está em processo de compra emergencial do medicamento e está tomando medidas para garantir sua aquisição o mais rápido possível, reafirmando seu compromisso com a saúde da população.

Pelo Direto das Ruas, o enfermeiro Danilo Vaz Marques, de 34 anos, filho da paciente, compartilhou que o estoque deste medicamento está zerado há pelo menos 3 meses e o quadro dela está piorando.

“Minha mãe tem asma desde a infância e com o avançar da idade os sintomas pioram. Ela tem asma grave. Faz uso corticoide inalatório em dose máxima, mais broncodilatador de longa duração. O Mepolizumab controla bem os sintomas porque ele bloqueia uma interleucina que desencadeia toda a inflamação da asma”, explica o enfermeiro.

Pelo valor, a família busca atualização sobre o estoque semanalmente e dizem que não é a primeira vez que acontece. Além disso, no seu histórico, a paciente precisou passar dez dias na respiração mecânica quando teve covid.

"Isso não pode acontecer, pois o grande prejudicado é o paciente que necessita da medicação, sendo que não é a primeira vez que acontece. Fiz a solicitação on-line pela Procuradoria de Saúde, mas estou no aguardo, fiz também ouvidoria no SUS e estou no aguardo de resposta. Agora, tentamos na Defensoria Pública, mas parece que demora”, completa Danilo.

Procurada pela reportagem, a SES informou que está em andamento o processo emergencial de compra do medicamento Mepolizumab, com o objetivo de suprir essa necessidade de forma mais ágil.

“Ressaltamos que todas as providências administrativas e logísticas foram adotadas para garantir a aquisição. Seguimos acompanhando o andamento do processo emergencial e trabalhamos para que o medicamento seja disponibilizado o mais breve possível, reafirmando o compromisso com a saúde da população e com o fornecimento contínuo dos medicamentos necessários”.

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