Chefe de matadores, policial e três comparsas seguem presos
Líder de pistoleiros e outros quatro suspeitos ficam em prisão preventiva no Paraguai

A Justiça do Paraguai decretou a prisão preventiva de Éder Rolando Giménez Duarte, conhecido como “Largo”, e de quatro comparsas, entre eles um policial, nesta terça-feira (4), em San Pedro de Ycuamandiyú, a 120 quilômetros de Ponta Porã.
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Eles foram presos no domingo (2) por envolvimento com o crime organizado na fronteira com Mato Grosso do Sul, após operação da Polícia Nacional que resultou na apreensão de armas e uma caminhonete blindada. A decisão foi tomada pelo juiz David Mendoza, conforme informou o jornal ABC Color.
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O grupo é acusado de associação criminosa e violação da Lei de Armas. O fiscal Juan Ramón Olmedo, responsável pelo caso, afirmou que o suboficial Silvio Ramón León Saucedo, lotado na Direção de Polícia de Amambay, admitiu ser cunhado de Éder Giménez. O Ministério Público considerou incompatível o vínculo familiar com a função policial, já que o líder da quadrilha é procurado por homicídio e outros crimes graves.
Os presos ainda aguardam transferência para a Penitenciária Regional de San Pedro, onde deverão cumprir a medida cautelar. Enquanto isso, permanecem nas celas da 18ª Comisaría de Santa Rosa del Aguaray, que está superlotada. Segundo o ABC Color, o local abriga agora 22 detidos distribuídos em três celas, funcionando como um “mini presídio” temporário.
Além de “Largo” e do policial, foram presos Casildo Martínez Venialgo, de 51 anos; Edgar Julián Duarte Benítez, de 25; e Luis Antonio Roble, de 23, que tem três ordens de prisão por homicídio doloso e exposição ao perigo. As armas e celulares apreendidos serão periciados para identificar outros integrantes da organização.
Éder Rolando Giménez é apontado como mandante da execução do jornalista Humberto Coronel, ocorrida em setembro de 2022, em Pedro Juan Caballero. A vítima foi assassinada a tiros em frente à rádio onde trabalhava.
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