Chuvas reduzem em 90% incêndio que atinge Serra do Amolar
Mesmo com a umidade, equipes seguem em força-tarefa para extinguir totalmente os focos remanescentes
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
As chuvas que atingiram a Serra do Amolar, em Corumbá (MS), reduziram em 90% os incêndios que consumiam a região desde 27 de setembro. A área, localizada na fronteira com a Bolívia, teve aproximadamente 30 mil hectares de vegetação destruídos no segundo grande incêndio do Pantanal em 2023. Brigadistas do Prevfogo e da Brigada Alto Pantanal continuam mobilizados para combater focos remanescentes em meio a morros e cânions de até 900 metros de altitude. A operação conta com suporte aéreo de dois aviões e um helicóptero, sob coordenação do Instituto Homem Pantaneiro e Prevfogo/Ibama.
As chuvas desta segunda-feira (13) que atingiram a Serra do Amolar, em Corumbá, a 428 quilômetros de Campo Grande, reduziram em pelo menos 90% o fogo que consome a região desde o dia 27 de setembro, segundo o coronel Ângelo Rabelo, presidente do IHP (Instituto Homem Pantaneiro).
- Leia Também
- Fogo atinge a Baía Negra e já consumiu quase 2 mil hectares no Pantanal
- Combate ao fogo na Serra do Amolar já mobiliza 50 militares e 3 aeronaves
Mesmo com o alívio trazido pela umidade, as equipes seguem em força-tarefa para extinguir completamente os focos remanescentes. A área atingida, de difícil acesso e localizada na fronteira com a Bolívia, já teve cerca de 30 mil hectares de vegetação destruídos. Este é o segundo grande incêndio registrado no Pantanal neste ano.
De acordo com o coronel Ângelo Rabelo, o cenário nesta segunda-feira é de melhora significativa.
“Estamos mantendo tudo mobilizado para termos um cenário ainda melhor amanhã porque entrou uma camada de umidade. Choveu em 50% das áreas atingidas e o restante está coberto por umidade. A expectativa é ainda mais positiva para o sobrevoo de verificação às 7h30”, afirmou.
O coronel explicou ainda que os aviões não conseguiram operar na tarde desta segunda-feira devido à neblina formada na serra, que impediu a visibilidade.

Desde o fim de setembro, brigadistas enfrentam as chamas em meio a morros, cânions e paredões de até 900 metros de altitude. A operação é coordenada pelo IHP e pelo Prevfogo/Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), com apoio da Defesa Civil Estadual. No local, atuam brigadistas do Prevfogo e da Brigada Alto Pantanal, com suporte aéreo de dois aviões que realizam o lançamento de água em pontos críticos. Um helicóptero também auxilia no transporte das equipes e no reconhecimento dos focos ativos.
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.