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Interior

Do alto, Operação Nova Aliança localiza campos repletos de roças de maconha

A 48ª edição da operação entre Paraguai e Brasil começou nesta terça-feira na linha internacional

Por Helio de Freitas, de Dourados | 11/03/2025 15:47


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Roças de maconha são cultivadas em clareiras e morros na fronteira entre Paraguai e Mato Grosso do Sul, desafiando operações conjuntas de combate ao tráfico. A Operação Nova Aliança, em sua 48ª edição, busca destruir esses cultivos com apoio aéreo. A ação, que ocorre no Departamento de Amambay, visa erradicar plantações e acampamentos usados para processar a droga, afetando facções criminosas brasileiras. Desde 2023, 5 milhões de quilos de maconha foram destruídos. A operação é um esforço contínuo para reduzir o tráfico na região.

Roças de maconha continuam sendo cultivadas em larga escala em clareiras no meio de matas fechadas e no cume de morros na linha internacional entre o Paraguai e Mato Grosso do Sul.

Apesar das intensas e seguidas operações conjuntas entre os dois países para combater o cultivo da droga na fronteira, os traficantes seguem desafiando a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) e a Polícia Federal. A maior parte é controlada por facções criminosas brasileiras.

Nesta terça-feira (11), começou a 48ª edição da Operação Nova Aliança. Com apoio aéreo de helicóptero da PF e de forças paraguaias, roças de maconha são localizadas e destruídas. Do alto, os agentes identificaram cultivos em áreas de difícil acesso (veja o vídeo acima).

Essa é a primeira edição da Nova Aliança em 2025. Durante dez dias, agentes da Senad, com apoio de policiais federais brasileiros, vão percorrer áreas de cultivo de maconha para destruir lavouras e os acampamentos usados para processar a droga.

As ações ocorrem no Departamento de Amambay (equivalente a estado), cuja capital é Pedro Juan Caballero, cidade-gêmea de Ponta Porã (MS). A Senad afirma que o objetivo é erradicar a maior quantidade possível de roças de maconha, para causar prejuízo às organizações criminosas e reduzir o volume da droga pronta, enviada ao mercado brasileiro.

Conforme a agência paraguaia, desde agosto de 2023, foram tirados de circulação pelo menos cinco milhões de quilos de quilos de maconha com a destruição de 1.600 hectares de cultivos na linha internacional.

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