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Interior

Em meio a intervenção, prefeita espera discutir problemas da Saúde com Mandetta

Delia Razuk apresentou situação do município a ministro durante agendas em Brasília e espera resposta da União em uma semana

Humberto Marques | 07/09/2019 12:47
Delia disse ter se reunido com Mandetta e, agora, espera fechar apoio do ministério a Dourados. (Foto: André Bento/Dourados News)
Delia disse ter se reunido com Mandetta e, agora, espera fechar apoio do ministério a Dourados. (Foto: André Bento/Dourados News)

A prefeita de Dourados –a 233 km de Campo Grande–, Delia Razuk (PL), disse aguardar visita do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ao município no próximo sábado (14). A medida seria resultado de negociações da administração douradense em Brasília, como forma de buscar soluções para os problemas que atingem a saúde do município.

“Eu espero, tenho fé e acredito no trabalho dele e na responsabilidade que ele tem como ministro da Saúde e também com Dourados, onde ele sempre teve um grande apoio da nossa comunidade”, disse neste sábado (7) a prefeita, segundo o Dourados News, ao deixar o palanque da Praça Antônio João, onde acompanhou o desfile do Dia da Independência.

Já a secretária municipal de Saúde de Dourados, Berenice de Oliveira Machado Souza, explicou que a visita do ministro visa a encaminhar projetos para resolver dificuldades no atendimento de média e alta complexidade no Hospital da Vida, na hemodiálise e o retorno de dez médicos à cidade por meio do programa Médicos pelo Brasil, que substituiu o Mais Médicos.

“O ministro disponibilizou a equipe técnica dele para nos ajudar para vermos o que precisa ser organizado em Dourados”, disse a secretária.

Funsaud – Dentre os problemas enfrentados pela gestão douradense na Saúde, o Hospital da Vida é um dos mais complexos. A Funsaud (Fundação dos Serviços de Saúde de Dourados), criada para gerenciar o HV, está sob intervenção desde 2014, ao passo que problemas como falta de médicos para plantões e de pagamentos a empresas que gerem serviços como as UTIs foram recentemente identificados.

Segundo a secretária, o município pediu ao Ministério da Saúde mais R$ 1,5 milhão mensais em aportes para manter os atendimentos no hospital, que é referência para cerca de 30 municípios da Grande Dourados. “Já faz um mês que entreguei esse projeto para o ministro, está tramitando e acho que vamos ter sucesso”, afirmou.

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