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Interior

Gaeco investiga auditores fiscais que cobravam propina de empresários

Priscilla Peres | 13/02/2017 11:02
Busca e apreensão ocorre em Agenfas e escritórios de contabilidade.(Foto: Divulgação)
Busca e apreensão ocorre em Agenfas e escritórios de contabilidade.(Foto: Divulgação)

A Operação Bolsão realizada hoje (13) pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), mira autores fiscais do Estado acusados de extorquir empresários em troca do abatimento de débitos estaduais. Quatro cidades estão envolvidas na investigação.

Estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão temporária e seis mandados de condução coercitiva, sendo dois deles contra auditores fiscais de Paranaíba e Cassilândia. A operação envolve 32 policiais militares e seis Promotores de Justiça.

De acordo com nota do MPE/MS, serão feitas buscas e apreensão nas Agenfas (Agência Fazendária) de Cassilândia e Paranaíba, além da sede da Secretaria de Estado de Receita e Controle de Paranaíba. Residências dos investigados e escritórios de contabilidade também são alvos.

A Operação investiga esquema feito por auditores fiscais do Estado que pediam propina a empresários, em troca da redução ou perdão de dívidas existentes junto ao fisco estadual. A fraude ainda envolvia contadores que eram usados para exigir o pagamento da propina.

O maior número de envolvidos é de Paranaíba e o Gaeco investiga os crimes de associação criminosa, concussão (extorsão praticada por funcionário público) e falsidade ideológica. A Operação acontece em Cassilândia, Paranaíba, Chapadão do Sul e Aparecida do Taboado.

O governo do Estado foi procurado para comentar o caso, mas não se manifestou até o fechamento desta matéria.

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