Governo avança em obras na BR-267 e reforça integração com a Rota Bioceânica
Foram concluídos mais 23 quilômetros entre Porto Murtinho e Alto Caracol, na região Cone Sul do Estado
O Governo Federal entregou mais um trecho de restauração na BR-267, em Mato Grosso do Sul, consolidando o avanço de um dos principais eixos logísticos de integração entre o Brasil e os países do Cone Sul. O Ministério dos Transportes, por meio do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), concluiu a recuperação de 23 quilômetros da rodovia, no segmento entre os municípios de Porto Murtinho e Alto Caracol, dentro do conjunto de obras do Novo PAC.
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O investimento total destinado à recuperação de 101,1 quilômetros da BR-267/MS é de R$ 254 milhões, com recursos federais voltados à modernização do pavimento, ampliação da capacidade da pista e reforço na segurança viária.
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A nova etapa entregue compreende o trecho entre os quilômetros 617 e 640, e inclui intervenções estruturais completas, como reciclagem de base, aplicação de CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente), instalação de drenagem profunda e superficial, além da renovação da sinalização horizontal e vertical.
Além disso, foram implantados ainda 10 quilômetros de terceira faixa, acostamentos em ambos os sentidos, duas novas interseções e melhorias na interseção existente.
Segundo o DNIT, essas adequações não apenas ampliam a fluidez do tráfego e o conforto dos usuários, mas também reduzem riscos de acidentes em um trecho antes conhecido por problemas estruturais e ausência de áreas de ultrapassagem seguras.
Com essa entrega, o total de rodovia já restaurada chega a 63 quilômetros, considerando os 40 quilômetros finalizados em 2024. As equipes agora concentram esforços nos 38,1 quilômetros finais, que incluem serviços ambientais e de drenagem, com conclusão prevista para 2026.
Além de melhorar as condições de tráfego para os moradores da região sul-mato-grossense, a restauração da BR-267 tem importância estratégica para a Rota Bioceânica que ligará o Centro-Oeste brasileiro aos portos do norte do Chile, passando por Paraguai e Argentina.
Esse eixo de transporte, que termina nos portos de Iquique e Antofagasta, deve reduzir distâncias e custos logísticos para o escoamento de produtos agropecuários e industriais brasileiros com destino ao Pacífico. A rota é vista como um marco para a integração sul-americana, fortalecendo o comércio exterior e a competitividade das exportações nacionais.


