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Interior

Militar salva 5 vidas doando órgãos após morrer em acidente

Mesmo diante da dor, família autorizou doação do coração, fígado, rins, córneas e pulmão

Por Dayene Paz | 06/08/2025 07:31
Militar salva 5 vidas doando órgãos após morrer em acidente
Militar que morreu em acidente na cidade de Amambai. (Foto: Divulgação)

Em ato de solidariedade, a família do militar do Exército Breno Rogério Lima da Silva autorizou a doação dos órgãos após sua morte, ocorrida na segunda-feira (4) no Hospital da Vida, em Dourados. Breno estava internado em coma induzido desde um grave acidente de moto, ocorrido no dia 29 de julho, em Amambai.

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A família do militar Breno Rogério Lima da Silva, que faleceu após um acidente de moto em Amambai, autorizou a doação de seus órgãos. O jovem estava internado em coma induzido no Hospital da Vida, em Dourados, desde 29 de julho, quando sua motocicleta colidiu com uma Fiat Strada. O acidente ocorreu na Avenida Pedro Manvailler, resultando em traumatismo craniano. Após o falecimento, foram doados coração, fígado, rins, córneas e pulmão. A Polícia Civil investiga o caso como homicídio culposo na direção de veículo automotor.

O jovem pilotava sua Honda CG preta pela Avenida Pedro Manvailler quando colidiu com uma Fiat Strada preta que fazia conversão à esquerda, cruzando a via preferencial. Segundo o motorista do carro, a moto trafegava em alta velocidade e desviou de um quebra-molas, passando por uma canaleta, fato que será investigado.

Com traumatismo craniano, Breno foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado inicialmente ao Hospital Regional de Amambai. Pela gravidade, foi transferido para Dourados, onde ficou internado até seu falecimento após quase uma semana.

Em um gesto de solidariedade, mesmo diante da dor pela perda, a família autorizou a doação dos órgãos: coração, fígado, rins, córneas e pulmão, que poderão salvar outras vidas.

A Polícia Civil de Amambai registrou a ocorrência inicialmente como “lesão corporal culposa na direção de veículo automotor”, mas após a morte, o caso foi reclassificado para “homicídio culposo na direção de veículo automotor”. As investigações seguem em andamento.

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