Na era digital, ladrões são presos por furtar resmas de papel da prefeitura
Polícia prendeu três pessoas por desviar 16 caixas no valor de R$ 6 mil e vender em redes sociais
Estamos na era digital, em tempos de IA, mas ainda tem ladrão furtando resma de papel sulfite em Corumbá. A 1ª Delegacia de Polícia de Corumbá prendeu em flagrante, nesta quinta-feira (30), três pessoas suspeitas de integrar um esquema de desvio e venda de papel A4, comprado pela Prefeitura. Ao todo, foram apreendidas 16 caixas, avaliadas em cerca de R$ 6 mil, que haviam sido desviadas dos estoques públicos e colocadas à venda em redes sociais e comércios locais.
RESUMO
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A Polícia Civil de Corumbá prendeu três pessoas suspeitas de participar de um esquema de desvio e venda de papel A4 da Prefeitura Municipal. Foram apreendidas 16 caixas, avaliadas em R$ 6 mil, que eram comercializadas em redes sociais e comércios locais. Entre os detidos estão um servidor municipal e dois comerciantes. O material era oferecido em grupos de compra e venda na internet com preços abaixo do mercado. Os suspeitos foram autuados em flagrante e responderão por crimes contra a administração pública e o patrimônio.
A operação foi conduzida pelo Setor de Investigações Gerais, que identificou a movimentação irregular de materiais de uso exclusivo do poder público. As diligências apontaram indícios de receptação qualificada e desvio de bens públicos, com a participação de um servidor municipal e dois comerciantes da cidade.
Segundo a polícia, o papel estava sendo oferecido em grupos de compra e venda na internet, com preços abaixo do mercado. Durante as buscas, as caixas foram localizadas em estabelecimentos comerciais e residências. Todo o material foi apreendido e devolvido ao município, após avaliação pericial.
Os suspeitos foram autuados em flagrante com base no Código Penal e responderão por crimes contra a administração pública e o patrimônio. As investigações continuam para apurar a origem exata dos desvios e o possível envolvimento de outros servidores.
Mesmo com o avanço da digitalização e o uso crescente de sistemas eletrônicos nos órgãos públicos, o caso mostra que o velho papel ainda tem valor — e continua rendendo lucro fácil para quem tenta driblar a lei.


