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Interior

Novo confronto entre militares e terroristas pode ter deixado 3 mortos

Adriano Fernandes e Helio de Freitas | 20/11/2020 23:29
Carro e helicóptero usado nas buscas pelo ex-presidente do Paraguai, quando ele foi sequestrado em setembro pelo EPP. (Foto: Ultima Hora)
Carro e helicóptero usado nas buscas pelo ex-presidente do Paraguai, quando ele foi sequestrado em setembro pelo EPP. (Foto: Ultima Hora)

Um confronto entre agentes da FTC (Força-Tarefa Conjunta) e o grupo terrorista EPP (Exército do Povo Paraguaio), deixou pelo menos três mortos na noite desta sexta-feira (20) em Cerro Guazú, no departamento de Amambay, região que fica a cerca de 50 quilômetros de Aral Moreira (MS). Ainda não há confirmação oficial sobre a quantidade exata de mortos e se eles seriam guerrilheiros ou militares do FTC, considerada a tropa de elite das forças armadas do Paraguai, conforme o portal Ultima Hora.

O Exército do Povo Paraguaio é um grupo de guerrilha responsável por assaltos, sequestros e assassinatos de fazendeiros, policiais e militares na região norte do Paraguai, formada pelos departamentos de Concepción, San Pedro e Amambay. Os principais alvos dos sequestros são pecuaristas e madeireiros estrangeiros que exploram as terras na região pouco habitada do Paraguai. O ex-vice-presidente do país, Óscar Denis Sánchez, de 74 anos, foi uma das mais recentes vítimas do grupo.

Junto com o empregado Adelio Mendoza, de 21 anos, ele foi levado de sua propriedade, a Fazenda Tranquerita, localizada na região entre os departamentos de Concepción e Amambay, a 60 km de Ponta Porã (MS). Adelio foi liberado seis dias depois pelo grupo, já o ex-político ainda não foi encontrado.

No mesmo mês outro confronto entre os militares da FTC (Força-Tarefa Conjunta) e guerrilheiros da EPP (Exército do Povo Paraguaio), matou duas mulheres em fazenda na cidade de Yby Yaú, onde a guerrilha mantinha acampamento.

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