Protesto de professores termina sem avanço em negociação com prefeita
Educadores protestaram nesta manhã na sede da prefeitura no primeiro dia da greve por reajuste do piso do magistério
Professores e servidores administrativos da educação encerraram por volta de 11h desta sexta-feira (17) o protesto no CAM (Centro Administrativo Municipal), em Dourados, a 233 km de Campo Grande. Hoje é o primeiro dia da greve dos educadores, aprovada na terça-feira desta semana.
Com faixas e cartazes, eles cobraram o reajuste do piso do magistério de 2017 e complementação do índice de aumento deste ano. Os grevistas chegaram a levar barracas para o pátio do CAM, mas não ficaram acampados.
Segundo a assessoria de imprensa o Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), o protesto foi encerrado sem qualquer conversa com representantes da prefeita Délia Razuk (PR). O presidente do sindicato, Juliano Mazzini, reclama da falta de diálogo da prefeitura, como mostra o vídeo abaixo.
Após deixaram a sede da prefeitura, os educadores fizeram panfletagem na Avenida Coronel Ponciano, em frente ao CAM, para informar os moradores sobre a greve. A rede municipal de ensino tem 27 mil alunos.
A categoria cobra reajuste de 7,64% do piso do magistério que deveria ter sido concedido em 2017 e 6,81% de 2018. Também reivindica os mesmos percentuais de reajuste para os servidores administrativos das escolas e afirma que o orçamento municipal da educação tem saldo positivo.
Na semana passada, o Simted denunciou que o reajuste de 4,13% para o magistério, anunciado pela prefeitura para complementar o índice de reposição do piso, não foi incluído na folha de julho.
Com esse índice, o grupo magistério atingiria o índice de 6,81% previsto no piso municipal do magistério, já que todos os servidores municipais de Dourados tiveram 2,68% de reajuste em maio. A prefeitura ainda não se manifestou sobre a greve dos professores.