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Feminicídio na América Latina: quase 5 mil assassinatos por ano

Por Mário Sérgio Lorenzetto | 05/06/2025 06:15
Feminicídio na América Latina: quase 5 mil assassinatos por ano

Pelo menos 4.855 mulheres foram vitimas de feminicídio na América Latina durante 2024. Equivale a 13 assassinatos por dia. É a nova cifra que desvela o último Mapa Latino Americano de Feminicídios. Essa base de dados reúne 17 países da região, à exceção do México, Costa Rica e República Dominicana.


Feminicídio na América Latina: quase 5 mil assassinatos por ano

Aumento de 5%.

As cifras recolhidas mediante dados oficiais e documentados pela sociedade civil mostra um aumento de quase 5% quando comparado ao ano anterior. Guatemala, Porto Rico e Honduras lideram a lista com as taxas mais elevadas, superando os cinco feminicídios por cada 100.000 mulheres. Quase a metade dos assassinatos foram cometidos pelos maridos ou namorados. Quarenta por cento deles por arma de fogo. A idade das vitimas tem uma media de 34 anos. E 57% delas eram mães, o que significa que 2.200 crianças ficaram orfãs de mãe.


Feminicídio na América Latina: quase 5 mil assassinatos por ano

A cara dos assassinos.

Metade dos assassinos viviam com as mulheres mortas. Um dos dados mais aterradores é que 10% das mortes já haviam sido denunciadas por violência, colocando em evidência a falha sistemática dos mecanismos de proteção. O brasileiro é um feminicida profissional. Uma das publicações que acompanha essas mortes, afirma que ocupamos a quinta posição no mundo. Também afirma que só perdemos para El Salvador, Guatemala, Colômbia e Rússia. Aqui eles matam 48 vezes mais mulheres que na Grã Bretanha. A nossa história é vergonhosa. No período dos reis, havia leis que puniam e previam a execução de uma adúltera. Depois que esses infames reis caíram, passou a vigorar a “forte paixão”, os assassinos pegavam penas brandas alegando que matavam "por amor”, algo surreal.

 

Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros.

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