Há 81 anos, o Brasil iniciava um longo período de aliança com os EUA
As nuvens indicam que 81 anos de paz e amizade com os Estados Unidos está por findar. Poucos recordam, mas em 16 de julho de 1.944, os “pracinhas”, como eram chamados nossos soldados, chegaram na Itália para combater os nazistas, em sincronia com os soldados norte-americanos. Inauguravam, em Nápoles, a mais longeva aliança de um país sul-americano com os gringos do norte.
607 brasileiros assassinados pelos nazistas.
O Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial logo após os nazistas terem atacado nossos navios no Atlântico, matando 607 brasileiros. O então presidente brasileiro Getúlio Vargas, que, inicialmente, havia declarado neutralidade no conflito, tendo inclusive chegado a flertar com o nazismo, não teve saída, o povo exigia que o mandatário declarasse guerra aos alemães. O marco simbólico da entrada na guerra se deu com a visita do presidente norte-americano Franklin Roosevelt ao Rio Grande do Norte, onde ajudou a efetivar com Vargas a criação da Força Expedicionária do Brasil - FEB.
Chegando na frente de combate.
No fim de 1.943, uma missão de oficiais brasileiros foi para a frente de combate. Não havia um só militar de nosso país que tivesse dado um tiro contra um inimigo. Os nossos pracinhas desembarcaram no dia 16 de julho de 1.944, após uma viagem de 14 dias em navio.
Os únicos sul-americanos a combater nazistas.
Não é novidade que alguns países da América do Sul - Argentina e Chile despontam - acolheram milhares de nazistas após a derrota. Mas não foi só esse laço de amizade que os uniu aos alemães extremistas, nenhum país da América do Sul entrou em combate. A única exceção foi o Brasil.
25 brasileiros combatendo nazistas.
Ao todo, a FEB enviou 25 mil soldados para combater na Segunda Guerra, dos quais mais de 1.500 sequer voltaram para casa, morrendo em terras estrangeiras. Outros 2.700 foram feridos ou passaram o resto de suas vidas mutilados.
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