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Economia

Aposentadoria deveria vir aos 60 para homens e mulheres, diz Tereza Cristina

Segundo a ministra, há um grande déficit na aposentadoria rural; setor arrecada R$ 8 bilhões, mas paga R$ 113 bilhões

Tatiana Marin e Humberto Marques | 22/02/2019 17:57
Ministra Tereza Cristina participou da Dinapec 2019 e cedeu coletiva de imprensa. (Foto: Humberto Marques)
Ministra Tereza Cristina participou da Dinapec 2019 e cedeu coletiva de imprensa. (Foto: Humberto Marques)

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Tereza Cristina também abordou a reforma da previdência, no que tange os produtores rurais durante coletiva realizada no último dia da Dinapec 2019. Para ela, tanto homens como mulheres deveriam se aposentar aos 60 anos.

“Uma proposta da reforma da previdência adequada seria 60 anos, tanto para homens, como para mulheres. As mulheres vivem mais que os homens, mas 60 estava de bom tamanho”, disse ela.

Em seguida, ela apoiou a iniciativa do governo Bolsonaro. “A reforma é fundamental para a sobrevivência saudável da economia do país. É uma coisa que ninguém queria fazer mas tem que ser feita”, disse ela lembrando que há dois anos a questão chegou a ser proposta. “Isso é fundamental para economia e tem que ser feito mais rápido possível”, reforça.

A ministra salientou que, em relação à aposentadoria rural, o setor arrecada R$ 8 bilhões, mas paga R$ 113 bilhões em aposentadoria e que este déficit é resultado do Sistema de Previdência Rural, aberto no passado, método pelo qual trabalhadores comprovam serem produtores rurais, mas nem sempre contribuem. De acordo com ela, mudanças exigem a cobrança de uma taxa de R$ 600,00 anuais por família para verificar a inexistência de fraude. O trabalhador rural comprova através de documentos sua condição, além de pagar a taxa.

Tereza Cristina acredita que a aposentadoria rural e o Benefício de Prestação Continuada serão os maiores obstáculos para a discussão da reforma da previdência no Congresso.

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