Brasileiros ainda deixam quase R$ 10 bilhões esquecidos em bancos
BC aponta R$ 9,92 bilhões sem resgate e orienta consulta exclusiva no sistema oficial do órgão
O Banco Central informou que brasileiros mantêm R$ 9,92 bilhões sem resgate, porque deixaram valores esquecidos em instituições financeiras, e divulgou o balanço no Sistema de Valores a Receber, nesta terça-feira (9), em Brasília. A autarquia explicou que os dados consideram recursos acumulados até outubro. O órgão afirmou que o montante segue disponível para retirada.
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O BC detalhou que R$ 7,73 bilhões pertencem a 48,7 milhões de pessoas físicas, e que R$ 2,19 bilhões estão vinculados a 4,9 milhões de empresas, porque ambas deixaram saldos residuais em contas e serviços financeiros. A instituição informou que R$ 12,6 bilhões já foram devolvidos aos correntistas desde a criação do SVR, e que o acesso é aberto para todos os tipos de clientes. O órgão reforçou que o sistema também permite consultas referentes a titulares falecidos.
O Ministério da Fazenda esclareceu que não existe prazo-limite para solicitar o resgate, apesar de o cronograma inicial prever encerramento em outubro de 2024, porque o governo decidiu manter o acesso permanente ao serviço. O órgão afirmou que a medida evita perda de recursos por falta de consulta. A pasta reforçou que o usuário pode entrar no sistema a qualquer momento para verificar valores.
A consulta deve ser feita exclusivamente no endereço oficial valoresareceber.bcb.gov.br, que é o único canal autorizado pelo BC. O órgão orienta que o cliente forneça uma chave PIX para receber o dinheiro de forma automática, e que procure a instituição financeira caso não tenha a chave cadastrada. O procedimento exige que o cidadão verifique onde há valores disponíveis e siga a orientação específica de cada banco.
Nos casos envolvendo titulares falecidos, o BC informa que herdeiros, inventariantes e representantes legais podem consultar o sistema, porque a ferramenta disponibiliza acesso mediante termo de responsabilidade digital. A orientação determina que o solicitante comprove a relação legal com o titular antes do pedido, e inclua os dados corretos no formulário. O processo exige a apresentação de documentos conforme regra de cada instituição financeira.
O Banco Central ativou em 27 de maio a solicitação automática, que permite devolução direta para pessoas físicas que possuem chave PIX do tipo CPF. A autarquia afirma que a medida dispensa o acesso frequente ao sistema e transfere a responsabilidade de crédito para as instituições financeiras. O órgão reforça que não envia avisos sobre o depósito e que o valor aparece automaticamente na conta.
O BC esclarece que instituições que não aderiram ao modelo de devolução automática seguem exigindo pedidos manuais, porque ainda não incorporaram o fluxo via PIX, e que o mesmo vale para contas conjuntas. Os bancos definem prazo interno, forma de devolução e documentação necessária, conforme suas políticas. A autarquia orienta que o cidadão siga o passo a passo conforme cada instituição.
O governo alerta que não entra em contato para pedir senhas, códigos ou dados pessoais, porque criminosos usam mensagens e ligações para aplicar golpes envolvendo o SVR. O BC reforça que não envia links por e-mail ou aplicativos, e que o acesso ocorre apenas pelo endereço oficial. A recomendação é que o usuário desconsidere qualquer abordagem externa.
Para reforçar a segurança, o BC adotou mudanças no acesso ao sistema em fevereiro. Agora, o usuário precisa de conta gov.br nível prata ou ouro, porque o processo exige verificação em duas etapas diante do aumento das tentativas de fraude.
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