Com menor preço médio do país, litro da gasolina é vendido por R$ 3,09
A concorrência acirrada entre postos de combustíveis de Campo Grande está fazendo bem para os bolsos dos consumidores, já que a gasolina pode ser encontrada por até R$ 3,09 o litro. Com isso, o que acaba não compensando é abastecer com etanol, já que o valor médio do combustível é de R$ 2,57, conforme levantamento de preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo).
De acordo com o consultor técnico do Sinpetro (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência), Edson Lazaroto, se não fosse a concorrência, o litro da gasolina na Capital deveria estar sendo vendido a R$ 3,53, em média. Atualmente a média é de R$ 3,25, segundo a ANP.
Atualmente, o preço médio da gasolina em Mato Grosso do Sul (R$ 3,42) é o menor do país, segundo a ANP. O segundo menor valor é de São Paulo, R$ 3,432.
"Essa disputa por clientes acaba fazendo bem apenas para os consumidores, já que os donos de postos têm muitos custos para arcar, como impostos, inflação, entre outros aumentos, mas precisa manter o preço do combustível baixo para não perder cliente", alega.
Lazaroto diz ainda que não é possível saber se haverá aumento no valor dos combustíveis no fim deste ano, prática adotada na mesma época do ano passado. "A Petrobras sinalizou na semana passada que a qualquer momento pode ter uma baixa nos preços, mas ainda nada de concreto, mas essa concorrência tem prejudicado os donos sendo que 25 postos da Capital fecharam as portas com dificuldades para manter as atividades".
Conforme a ANP, uma pesquisa realizada entre 18 a 24 de setembro, em postos de combustíveis de Campo Grande, aponta que a gasolina mais cara custa R$ 3,49, na avenida Euler de Azevedo. Já o preço praticado mais barato é o de R$ 3,08 no posto Acácia da rua 26 de agosto..
Cálculo – Para saber com qual combustível é mais vantajoso abastecer, é preciso dividir o valor do etanol pela gasolina. Se o resultado for menor que 0,7, abasteça com álcool. Se for maior, escolha a gasolina. Segundo Lazaroto, na Capital, o que mais compensa atualmente, é a gasolina.
