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Economia

Disputa entre EUA e China impulsiona dólar a R$ 5,46 e pressiona bolsa

Ibovespa recuou 0,07%, aos 141.683 pontos nesta terça-feira (14)

Por Gustavo Bonotto | 14/10/2025 19:12
Disputa entre EUA e China impulsiona dólar a R$ 5,46 e pressiona bolsa
Cédulas do dólar, moeda utilizada em transações comerciais. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O dólar à vista fechou em alta de 0,14% nesta terça-feira (14), cotado a R$ 5,46, após declarações que acirraram a tensão entre Estados Unidos e China. O movimento foi influenciado por críticas do secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, e pelo discurso do presidente do Fed (Federal Reserve), Jerome Powell. O Ibovespa recuou 0,07%, aos 141.683 pontos, refletindo o ambiente global de cautela e as preocupações com as contas públicas brasileiras.

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O dólar fechou em alta de 0,14%, cotado a R$ 5,46, após tensões entre Estados Unidos e China envolvendo críticas do secretário do Tesouro americano sobre restrições chinesas à exportação de terras raras. O Ibovespa recuou 0,07%, aos 141.683 pontos, refletindo cautela global e preocupações com contas públicas brasileiras. No cenário nacional, a Pesquisa Mensal de Serviços mostrou alta de 0,1% em agosto, com destaque para serviços prestados às famílias. O Congresso discutiu a reforma tributária, enquanto o presidente do Fed, Jerome Powell, sinalizou que decisões sobre juros dependerão de dados econômicos futuros.

Nos Estados Unidos, Bessent acusou a China de tentar enfraquecer a economia mundial após Pequim impor novas restrições à exportação de terras raras. A fala aumentou o temor de uma nova rodada de disputas comerciais entre as duas maiores economias do planeta. Em resposta, o governo chinês pediu diálogo e cooperação, enquanto Donald Trump tentou amenizar o tom em declarações nas redes sociais.

Ainda no cenário americano, Powell afirmou que o mercado de trabalho dos Estados Unidos continua fraco, mas a economia mostra sinais de melhora. O dirigente do Fed destacou que as decisões sobre cortes de juros serão tomadas “reunião por reunião”, dependendo dos próximos dados econômicos. O banco central americano volta a se reunir nos dias 28 e 29 de outubro, quando o mercado espera um novo corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica.

No Brasil, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou a PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) de agosto, que mostrou alta de 0,1% em relação a julho e avanço de 3,1% nos últimos 12 meses. O desempenho manteve o setor 18,7% acima do nível pré-pandemia, com crescimento em quatro das cinco atividades pesquisadas. O resultado mais expressivo veio dos serviços prestados às famílias, que aumentaram 1% no período.

A agenda nacional também foi marcada por audiência pública no Senado sobre a reforma da tributação da renda. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e representantes da Receita Federal defenderam o projeto como essencial para corrigir distorções e ampliar a arrecadação. Enquanto isso, o Prisma Fiscal apresentou projeções que indicam lentidão na recuperação das contas públicas.

Nos mercados internacionais, as bolsas tiveram desempenho misto. Em Wall Street, o Dow Jones subiu 0,44%, enquanto o S&P 500 caiu 0,15% e o Nasdaq recuou 0,76%. Já as praças europeias fecharam em baixa, influenciadas pelas tensões comerciais e pela revisão das metas da Michelin. Na Ásia, as principais bolsas caíram, com destaque para o índice de Xangai, que perdeu 0,62%, e o Nikkei, que cedeu 2,58%.

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