Dólar cai pelo 11º dia seguido e fecha sessão cotado a R$ 5,81
Moeda americana recuou 0,38%, atingindo o menor patamar desde novembro
O dólar registrou a 11ª queda consecutiva e fechou a sessão desta segunda-feira (3) cotado a R$ 5,81, menor valor desde novembro de 2024. A desvalorização de 0,38% ocorreu após o anúncio de um acordo entre Estados Unidos e México para pausar por um mês a aplicação de tarifas comerciais impostas pelo presidente Donald Trump (Republicano).
RESUMO
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O dólar registrou sua 11ª queda consecutiva nesta segunda-feira (3), fechando o dia cotado a R$ 5,81, com uma baixa de 0,48%. Esta é a maior sequência de quedas da moeda americana desde 2005, quando houve um período similar entre 24 de março e 13 de abril. A desvalorização foi influenciada pelo acordo entre México e Estados Unidos, que adiou por um mês a aplicação de uma tarifa de 25% que afetaria US$ 1,3 trilhão em produtos, equivalente a 40% das importações americanas. Durante o pregão, a moeda oscilou entre R$ 5,81 e R$ 5,90, enquanto o dólar turismo foi cotado entre R$ 5,95 (compra) e R$ 6,13 (venda). Em Campo Grande, nas casas de câmbio, a moeda foi comercializada a R$ 6,11, valor que inclui IOF e taxas operacionais.
Durante o pregão, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,81 e a máxima de R$ 5,90. O dólar turismo foi negociado a R$ 5,95 para compra e R$ 6,13 para venda. Em Campo Grande, casas de câmbio registraram a moeda a R$ 6,11, considerando o câmbio comercial somado ao IOF, taxa administrativa e custos operacionais.
O Ibovespa encerrou o dia em queda de 0,13%, aos 125.971 pontos, após ter recuado 0,61% na sexta-feira (31). No cenário internacional, os principais índices da Ásia e da Europa também fecharam em baixa. O Nikkei, no Japão, caiu 2,66%, enquanto o Hang Seng, em Hong Kong, teve leve retração de 0,04%.
O acordo entre EUA e México, que suspendeu temporariamente a imposição de tarifas de 25% sobre produtos importados, influenciou o mercado ao adiar impactos sobre US$ 1,3 trilhão em mercadorias. Apesar da trégua, as tarifas impostas à China e ao Canadá permanecem, gerando incertezas entre investidores.
Nos Estados Unidos, o Fed (Federal Reserve, o Banco Central) acompanha a situação, avaliando os efeitos das tarifas sobre a inflação. Já no Brasil, a agenda econômica da semana é mais esvaziada, com destaque para o boletim Focus, do Banco Central. A projeção para a inflação de 2024 subiu de 5,50% para 5,51%, registrando o sexto aumento consecutivo no indicador.
[ * ] sob supervisão
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