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Economia

Dólar vai a R$ 5,51 e bolsa recua diante de impasse entre Brasil e Trump

Ibovespa recuou 1,15%, fechando aos 133.808 pontos; veja os destaques

Por Gustavo Bonotto | 24/07/2025 18:50
Dólar vai a R$ 5,51 e bolsa recua diante de impasse entre Brasil e Trump
Cédulas do dólar, moeda norte-americana usada em transações internacionais. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O dólar comercial caiu 0,05% nesta quinta-feira (24), cotado a R$ 5,51, enquanto o Ibovespa recuou 1,15%, fechando aos 133.808 pontos. A queda da moeda e o desempenho negativo da bolsa ocorreram em meio à expectativa do mercado com a aproximação do prazo final para a tarifa de 50% anunciada pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.

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Dólar fecha em queda e Ibovespa recua com incertezas sobre tarifa americana. A moeda americana encerrou o dia cotada a R$ 5,5198, com queda de 0,05%, enquanto o principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, fechou em 133.808 pontos, com recuo de 1,15%. A proximidade do prazo para a aplicação da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros pelos Estados Unidos gera apreensão no mercado. Investidores demonstram cautela diante da falta de acordo entre Brasil e Estados Unidos, apesar de negociações com outros países. O presidente Lula afirmou não haver abertura para diálogo com Donald Trump sobre a tarifa, que deve entrar em vigor em 1º de agosto. A possibilidade de um novo acordo comercial entre EUA e União Europeia, com tarifa de 15% sobre produtos europeus, também contribuiu para a instabilidade, assim como a pressão de Trump sobre o Federal Reserve por juros mais baixos.

Mesmo com o anúncio de três acordos comerciais por parte dos Estados Unidos, o Brasil ainda não obteve sucesso nas negociações. A falta de avanço aumentou a cautela entre investidores, que enxergam riscos para o desempenho econômico do país. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que não há abertura por parte de Donald Trump para diálogo direto sobre o tarifaço, previsto para começar em 1º de agosto.

O mercado financeiro também reagiu à perspectiva de um novo tratado entre os EUA e a União Europeia, que pode estabelecer uma tarifa de 15% sobre produtos europeus. A movimentação acontece após os norte-americanos já terem firmado acordos com Japão e Filipinas. No caso brasileiro, o Itamaraty condenou publicamente as medidas adotadas por Trump durante discurso na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Além disso, o presidente norte-americano voltou a pressionar o Federal Reserve (Fed) por juros mais baixos, o que adicionou instabilidade ao cenário internacional. Trump criticou novamente o presidente do Fed, Jerome Powell, e informou que fará uma visita ao banco central norte-americano.

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