Conta de luz será mais cara em agosto com bandeira vermelha patamar 2
Estiagem provoca acréscimo de R$ 7,87 a cada 100 kWh consumido
Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou, nesta sexta-feira (25), que a conta de luz terá aumento em agosto. A bandeira tarifária vermelha patamar 2 vai valer em todo o país, com acréscimo de R$ 7,87 a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos.
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A Aneel anunciou bandeira vermelha patamar 2 para agosto, elevando a tarifa de energia em R$ 7,87 a cada 100 kWh. A medida se deve à escassez de chuvas, que impactou a geração hidrelétrica e forçou o uso de termelétricas, elevando os custos. A bandeira vermelha patamar 2 substitui o patamar 1, vigente desde junho. O sistema de bandeiras tarifárias reflete o custo da geração de energia. A Aneel recomenda o uso consciente para economizar e preservar recursos naturais.
A medida ocorreu por causa das chuvas abaixo da média, que reduziram a geração hidrelétrica e forçaram o acionamento de usinas termelétricas, mais caras.
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Segundo a Aneel, “o cenário de afluências abaixo da média em todo o país reduz a geração por meio de hidrelétricas. Esse quadro eleva os custos de geração de energia, devido à necessidade de acionamento de fontes mais caras, como as usinas termelétricas”. O patamar 2 da bandeira vermelha substitui o patamar 1, que estava em vigor desde junho.
Desde dezembro de 2024, a bandeira estava verde, indicando condições favoráveis para a geração de energia. Em maio, a Aneel acionou a bandeira amarela por causa da transição do período chuvoso para o seco. Em junho e julho, vigorou o patamar 1 da bandeira vermelha, que agora foi elevado para o nível 2.
Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias indica o custo real da geração de energia no SIN (Sistema Interligado Nacional). Na bandeira verde, não há acréscimo. A bandeira amarela acrescenta R$ 1,89 a cada 100 kWh consumidos. A bandeira vermelha tem dois patamares: o primeiro com acréscimo de R$ 4,46 e o segundo, o mais alto, com R$ 7,87 a cada 100 kWh.
A Aneel reforça a importância do uso consciente da energia. “A economia de energia também contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, afirmou a agência. A redução das chuvas afetou os reservatórios das hidrelétricas e elevou o custo da energia.
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