Emplacamentos caem 16% e MS segue tendência de queda no setor
Motocicletas, no entanto, lideram vendas com 42,4% de participação no mercado
O mercado de veículos de Mato Grosso do Sul registrou queda nas vendas em novembro, porque o mês teve menos dias úteis e reduziu o ritmo dos emplacamentos, com 5.070 unidades no Estado, segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) divulgados nesta sexta-feira (5). O resultado ficou 16% abaixo das 6.076 unidades de outubro.
RESUMO
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As motocicletas lideraram o mês, com 2.077 unidades e participação de 42,4%, porque seguem como opção mais acessível e menos afetada pelo crédito caro. Os automóveis ficaram em segundo lugar, com 1.690 registros no período, enquanto os comerciais leves fecharam novembro com 759 unidades vendidas. O grupo formado por caminhões e ônibus somou 163 emplacamentos, resultado inferior ao de outubro, e mostrou fraqueza semelhante à observada no cenário nacional.
No acumulado do ano, o Estado totaliza 59.852 veículos, queda de 4,7% em relação a 2024. O desempenho mantém as motos como destaque, porque o segmento cresce diante de custos menores e porque o público busca alternativas rápidas para deslocamento.
Em Campo Grande, o movimento também caiu, com 2.320 emplacamentos em novembro, volume 11,4% menor que o de outubro. A Capital acumula 27.034 unidades no ano, queda de 4,8% ante 2024, com liderança das motos, que somaram 909 vendas no mês. Os automóveis registraram 998 unidades, e os comerciais leves totalizaram 273 emplacamentos, em linha com o comportamento estadual.
No Brasil, o mercado somou 438.607 veículos em novembro, queda de 11,1% frente a outubro, que teve quatro dias úteis a mais, mas avanço de 4,5% ante novembro do ano passado. A média diária subiu para 23 mil unidades, alta de 7,5%, o que indica procura estável mesmo com juros elevados. O acumulado nacional atingiu 4.632.129 unidades, crescimento de 7,3% sobre 2024, impulsionado pelas motos, que avançaram quase 23% no mês e mais de 16% no ano.
A Fenabrave avalia que a demanda se mantém estável, porque os segmentos mais leves apresentam melhor adaptação ao crédito restrito, e porque o público mantém interesse em modelos de menor custo.
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