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Economia

Intenção de consumo das famílias em Campo Grande cresce no mês de julho

Aumento foi maior entre as de renda superior a 10 salários mínimos

Por Natália Olliver | 22/07/2024 10:49
Consumidores em horário alternativo do comércio (Foto: Viviane Oliveira\Arquivo Campo Grande News)
Consumidores em horário alternativo do comércio (Foto: Viviane Oliveira\Arquivo Campo Grande News)

A intenção de compra das famílias campo-grandenses aumentou no mês de julho. É o que mostra a pesquisa feita pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). O percentual ficou em 1,7% e atingiu 108,5 pontos na tabela. O maior aumento foi para aquelas que ganham mais de 10 salários mínimos.

O estudo é um indicador econômico que mede a avaliação que os consumidores fazem sobre aspectos importantes da condição de vida dos integrantes da família, como, por exemplo: a capacidade de consumo, atual e a curto prazo; nível de renda doméstico, segurança no emprego e qualidade de consumo, tanto no presente como no futuro.

Ao todo 500 famílias foram entrevistadas. A coleta dos dados é realizada sempre nos últimos dez dias do mês anterior à publicação. O aumento foi maior para famílias que possuem renda superior a 10 salários mínimos, 2,9%. Já para aquelas que têm menor poder aquisitivo a variação foi de 1,5%.

O cenário reflete no índice de compras e no acesso ao crédito. Enquanto o indicador aumentou 4% para as famílias de menor renda, as que ganham acima de 10 salários houve retração de 2,9% na forma de pagamento.

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Regiane Dedé de Oliveira, economista do Instituto de Pesquisa da Fecomércio de Mato Grosso do Sul, acrescenta que o destaque da pesquisa é o momento de compra. A variação mensal comparada ao mês anterior foi 9,3%.

Ao todo, 40,1% afirmaram que é um bom momento para comprar televisores, carros, casas, eletrodomésticos entre outros itens duráveis. Por outro lado 47,9% acham que é não é o momento certo para compras.

“O índice de consumo das famílias aumentou para todas as faixas de renda pesquisadas, com uma melhora na avaliação da renda atual. Destaque para avaliação mais positiva quanto ao momento para aquisição de bens duráveis”.

Quanto ao nível atual de consumo, comparado ao mesmo período do ano passado, há disparidade. Enquanto entre as famílias com renda de até 10 salários mínimos o indicador retraiu 0,1%, entre as famílias com renda maior aumentou em 5,2%.

A pesquisa também abrange o índice de compras atuais. Conforme o levantamento, a maioria, 43,7% afirmaram estar consumindo o mesmo que o ano passado; 35,8% dizem ter reduzido as compras e 20,5% estão comprando mais.

Já em relação à segurança financeira no atual trabalho, 52,1% se sentem bem e melhores que no ano anterior. Apesar disso, 63% esperam melhoras profissionais para os próximos seis meses, e 40,6% veem melhoria na renda nos últimos ano. Dos entrevistados na pesquisa, 14,7% disseram estar desempregados.

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